24 fotos para quebrar os estereótipos da indústria de brinquedos

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11/07/2014

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Enfrentamos um grande problema hoje e não é apenas a especificação de gênero no marketing dos produtos. Algumas empresas têm tomado esta estratégia ainda mais além, levando mensagens sexistas para as crianças perpetuando estereótipos nocivos e transformando o que são ou ainda serão em “formas” para a futura sociedade.

A dualidade que enfrentamos diariamente chega a ser estranho, pois enquanto lutamos e presenciamos uma sociedade se tornando cada vez mais igualitária, no corredor dos brinquedo das lojas nós regredimos. A igualdade de gêneros tem conquistado espaço nos últimos anos: mulheres no mercado de trabalho, homens cuidando de tarefas domésticas, visibilidade e direitos da comunidade LGBT. Já para as crianças é visível a estagnação do reforço dos estereótipos.

Uma pesquisa realizada pelo Global Toy Experts mostra que as mães perceberam uma queda de 25% no número de brinquedos com gênero neutro atualmente em relação aos brinquedos com que elas brincavam na infância.

Mas mesmo nessa imposição arcaica, (apesar de ser algo “recente”, historicamente falando, pois esta divisão foi implantada pela indústria no final do século passado), de “rosa para meninas” e “azul para meninos”, muitas pessoas e empresas questionam essa cultura sexista na infância. Um excelente exemplo de iniciativa é uma campanha do Reino Unido chamada Let Toys Be Toys (“Deixe os brinquedos serem brinquedos”), propondo acabar com a divisão de setores “para meninos” e “para meninas” nas lojas de brinquedos e substituí-las por “construção”, “cozinha”, “moda”, “ciência”, “carros, e etc. No site da campanha estão listadas algumas lojas que adotaram a ideia.

Uma segunda indústria que possui uma atitude bastante significativa é a cinematográfica, trazendo modelos de personagens mais positivos para as meninas, com heroínas representadas como Katniss Everdeen (Jogos Vorazes), Merida (Valente), Hermione (Harry Potter) e até a magnífica Malévola.