O estudante Lucas Yuri Bezerra, de 16 anos, estava em mais um dia normal, até que encontrou R$ 1,6 mil junto com um papel com o orçamento de uma oficina mecânica e um telefone anotado, mas nenhum documento.
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“Estava indo para a escola com uns amigos meus, aí olhei para baixo e vi a carteira no meio do lixo. Achei que alguém tivesse jogado fora. Dei para o meu amigo, brincando. Ele acabou jogando para cima, também brincando. Quando ela subiu é que a gente viu o dinheiro. Ele catou e saiu correndo, dizendo que era dele. A gente conversou, e eu o convenci a devolver”, explicou ao G1.
Situações assim podem ter diversos finais, principalmente quando a vida está difícil e essa seria uma solução rápida e fácil. Com o pai desempregado, ficar com um extra ajudaria muito, mas ele com certeza recebeu uma excelente educação e fez o correto: devolveu.
O jovem procurou a coordenadora de sua escola que o ajudou. Ela ligou na oficina mecânica e, quase dez horas depois de a carteira ser encontrada, localizou o dono.
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Os mais de mil reais pertenciam ao pedreiro aposentado Benício Eleutério, de 66 anos, que perdeu sua carteira enquanto levava sua mulher ao médico. Ela sofre de problemas no joelho e anda com dificuldades.
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O dinheiro encontrado correspondente a todo o benefício que recebe e seria utilizado para pagar as contas de casa, abastecer o carro e comprar remédios.
“Fiquei louco sem saber o que fazer, porque não tinha mais nenhum tostão. Fiquei pensativo”, diz. “Fiquei muito feliz de ver que ainda tem gente boa no mundo, porque a gente vê muita gente que não presta. Mas ainda tem gente que vale muito. Esse dinheiro é essencial, era tudo o que eu tinha.”
A avó do garoto, Docarmo Alexandre da Silva, se disse orgulhosa da postura dele.
“Achei um gesto muito bonito, fiquei muito emocionada. Não esperava outra coisa dele, ele é um menino muito abençoado”, declarou.
Honestidade se aprende de pequeno.
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Fonte: Só Notícia Boa
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Uma questão de caráter desse menino precioso: poderia ser uma agenda ou um lápis, ele devolveria porque a riqueza está nele e não, fora.
Isso mesmo, Sandra! Concordo plenamente!
:))
Uma questão de caráter desse menino precioso: poderia ser uma agenda ou um lápis, ele devolveria porque a riqueza está nele e não, fora.
Isso mesmo, Sandra! Concordo plenamente!
:))
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