Se a vida anda testando sua força, o jeito é sorrir para ela e, se possível, dançar! Nove adolescentes que fazem tratamento contra o câncer no Hospital da Baleia, em Belo Horizonte, colocaram isso em prática no sábado (9), durante um baile de debutantes organizado exclusivamente para elas.
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Com direito a dia de princesa desde o café da manhã ao baile com valsa em uma festa de conto de fadas, as meninas com idades entre 14 e 16 anos puderam, por algumas horas, dar asas aos sonhos interrompidos pela rotina de um tratamento tão pesado.
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A festa foi organizada pela voluntária do hospital, Gislene Lourdes, já acostumada a festas coletivas para quem não tem condições financeiras de arcar com esses custos. Gislene é conhecida como “madrinha do coração” de centenas de casais mineiros que puderam, com a ajuda dela, realizar seus casamentos.
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Foi num evento desses que uma amiga sugeriu que fizessem o debut de meninas em tratamento contra o câncer. A organização começou em novembro do ano passado e com outros voluntários Gislene conseguiu tudo sem custos para as famílias.
Para Gislene, que organizou tudo, o maior desafio foi conseguir mesmo driblar as doenças. Ela conta que inicialmente seriam 15 adolescentes, mas algumas não foram liberadas por seus médicos, outras estavam em outras cidades e não podia viajar. Por fim, nove meninas puderam comparecer à festa. Com todos os percalços, a voluntária destaca que está imensamente feliz.
“Fiquei muito grata, mas o que me deixa mais contente nessas situações é ver a união de pessoas. Elas passam a conversar como se conhecessem há anos, passam a partilhar de sentimento e emoções que muitas vezes não conseguem viver com familiares e amigos. Essa união em prol daqueles que precisam é mágica”, concluiu.
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O dia começou cedo, com café da manhã de princesa, ensaio, salão de beleza para as debutantes e suas mães, produção com vários vestidos, ensaio fotográfico, troca de vestido com madrinhas, valsa com cadetes da Polícia Militar, seguida de boate até o dia amanhecer. “Eu nem saberia dizer o que foi melhor. Estava tudo lindo, maravilhoso e nunca sonhei viver isso na minha vida”, relembrou a estudante Ana Carolina Dias, que há oito meses trata de uma leucemia no Hospital da Baleia.
Ela mora em Pocrane, no interior de Minas Gerais, e fica mais em Belo Horizonte por causa do tratamento. Entre a saudade de casa, dos amigos, da escola e todos os efeitos colaterais da quimioterapia, Carol só conseguia pensar na festa e torcer para não adoecer e poder participar. Ela fez questão de usar uma coroa sobre a cabeça raspada e definiu essa escolha: “Hoje consigo ser feliz mesmo sem os cabelos e não é porque estou passando por essa fase difícil que vou esconder minha careca. Estou feliz”. Carol estava radiante, uma verdadeira princesa.
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crédito das fotos: Marcos Souza
*Por Nalu Saad
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