O derramamento de centenas de toneladas de óleo no litoral nordestino está destruindo a vida marinha a uma velocidade assustadora. Trata-se de um dos maiores desastres ambientais da história recente do Brasil.
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De acordo com informações da Marinha, cerca de 600 toneladas de resíduos tóxicos já foram retirados. O recolhimento tem sido feito em um esforço conjunto de órgãos federais, estados, municípios e voluntários. Muitos voluntários!
Segundo o boletim mais recente do Ibama, lançado na última sexta-feira (19), 2.190 filhotes de tartarugas marinhas foram capturados preventivamente na Bahia e 624, em Sergipe. Há, infelizmente, centenas ou quiçá milhares de animais mortos com o desastre.
Em meio à tragédia, centenas de ações de resgate do Ibama, da Marinha e da Petrobras estão em curso, em parceria com órgãos dos governos estaduais e municipais.
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Militares da Marinha do Brasil contribuem com a limpeza da Praia do Suape, Cabo de Santo Agostinho-PE. #MarLimpoéVida
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Para ficar por dentro das ações da Marinha no combate às manchas de óleo no litoral do Nordeste acesse: https://t.co/D7VwFBPn44 pic.twitter.com/gT83GF5Z6R
— Marinha do Brasil (@marmilbr) October 20, 2019
No entanto, somente a ação do Estado não tem sido suficiente
As populações litorâneas têm se organizado de forma independente para retirar o óleo das praias com as próprias mãos, fazendo o possível e o impossível!
Apesar de desencorajada pelas autoridades, diversos grupos da sociedade civil, incapazes de ficarem parados vendo o óleo destruindo as praias, os corais e os manguezais, mobilizam todos os seus esforços na tentativa de reduzirem os danos do derramamento.
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O desastre colocou em risco o ecossistema e seus meios de vida, baseados na pesca, no cultivo de ostras e mariscos e, principalmente, no turismo ecológico.
Em meio a tudo isso, duas entidades estão se destacando pelos esforços em reduzir o impacto do desastre: o Salve Maracaípe, que atua no litoral de Pernambuco, e o Guardiões do Litoral, no litoral da Bahia.
As organizações não-governamentais lançaram campanhas de financiamento coletivo para cobrir custos de alimentação e deslocamento dos voluntários, equipamentos de EPI, como luvas, galochas e máscaras, sacos plásticos, entre outras coisas necessárias neste momento de emergência. É importante frisar que o óleo é extremamente tóxico.
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Como ajudá-los
Você pode contribuir com o Salve Maracaípe clicando aqui e com o Guardiões do Litoral aqui.
Caso você não tenha condições de ajudar financeiramente, compartilhe o link das vaquinhas em suas redes sociais. Os grupos atualizam constantemente as condições do litoral: Salve Maracaípe e Guardiões do Litoral.
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Aqueles que desejarem doar EPIs ou fornecer outros equipamentos de segurança podem entrar em contato com o Recife Sem Lixo.
Por mais nobre e louvável que seja arregaçar as mangas e limpar as praias por conta própria, é dever do Estado brasileiro e suas instâncias inferiores atuarem com ações efetivas, apoiando essas comunidades. Cobrar ações dos governos é tão importante quando atuar civicamente.
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Fontes: Ciclo Vivo/Huffpost Brasil
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