Nicole Oliveira, a “Nicolinha”, pode ter apenas 8 anos, mas já mapeou 23 asteroides espalhados pelo Sistema Solar, o que a torna a astrônoma amadora mais jovem do mundo!
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
O sonho da alagoana é se tornar, “quando crescer”, uma engenheira aeroespacial capaz de construir foguetes. E a julgar por seus resultados na descoberta de corpos rochosos fora da Terra, sua carreira já está em formação e é apenas questão de tempo.
Primeiras descobertas
Os dois primeiros asteroides descobertos por Nicole foram aprovados pelo projeto Caça-asteroides, do International Astronomical Search Collaboration (IASC), iniciativa da NASA que ensina ciência na prática para crianças e jovens.
Leia Mais
O projeto tem escala internacional e também mantém suas atividades no Brasil.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
No entanto, foi graças à Nicolinha que o Caça-asteroides expandiu a faixa etária e políticas de participação, uma vez que antes era preciso ser um pouco mais velho para se inscrever no projeto.
Em outras palavras, foi a paixão da menina que abriu espaço para mais crianças que desejam seguir o mesmo caminho!
Clube de Astronomia
Nicole conta que criou seu próprio clube de astronomia infantil, 100% online, durante o período de pandemia, já que não conseguiria estar com seus amigos astrônomos, de forma presencial.
Em questão de meses, o clube expandiu super rápido e hoje conta com a participação de 72 crianças de diferentes regiões do país, que aprendem junto a ela e especialistas do programa da NASA curiosidades do espaço sideral.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
A menina também mantém canais no YouTube e Instagram, também usados para fazer divulgação científica. Juntas, as redes somam mais de 23 mil seguidores.
“Eu falei para a minha mãe que não queria parar de estar junto com as crianças. Eu amo explicar sobre as estrelas, Saturno e é muito legal ficar, às vezes, até de noite falando sobre astronomia”, contou a futura engenheira aeroespacial.
Hobbie que virou paixão
O amor pelo espaço surgiu pouco depois de Nicolinha fazer 2 anos – época em que ela apenas balbuciava frases, mas já conseguia pedir à mãe, Dona Zilma, uma estrela.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Zilma, 43, não compreendia que a filha se referia às estrelas do céu, a anos-luz (trilhões de quilômetros!) de distância, então, comprava brinquedos em forma de astros para a pequena.
Ela também ganhava bonecas, que eram reimaginadas como cientistas apaixonadas por viagens intergalácticas. “Ela colocava as bonecas para voar e dizia ser uma astronauta. Como ninguém da família é da área da ciência, a única explicação é que o amor pela astronomia veio de fábrica”, afirmou a mãe.
Aos 5, Nicole não queria mais festas de aniversário: preferiu guardar o dinheiro para investir num telescópio. Com a ajuda de uma vaquinha, os pais conseguiram presentear a filha com o equipamento em seu aniversário de 7 anos.
Agora, ela podia enfim ver de perto as estrelas que desde os dois pedia.
Hoje, aos 8, seu maior desejo é confirmar que os asteroides descobertos sejam, de fato, inéditos e assim poder batizar os corpos rochosos com nomes dos seus familiares e duas inspiradoras cientistas brasileiras: Duília de Mello e Rosaly Lopes.
De acordo com o jornal ‘O Globo’, o processo de reconhecimento dos asteroides será feito pelo Comitê Permanente Interinstitucional da NASA e pode levar de 3 a 10 anos.
Para além de ser uma referência e inspirar outras pessoas na ciência, Nicole conta que seu maior desejo é permitir que “todas as crianças do Brasil tenham acesso à ciência e à educação de qualidade“.
“E meu sonho é descobrir vários asteroides, trabalhar na Nasa, estudar no Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Mas eu quero muito mesmo que todas as crianças também possam sonhar com tudo isso”, completou.
Veja também:
Fonte: Pais e Filhos
Fotos: Jarbas Oliveira
Quer ver a sua pauta no Razões? Clique aqui e seja um colaborador do maior site de boas notícias do Brasil.