Além da deficiência: João Maia é cego e faz fotos incríveis dos Jogos Paralímpicos

“Minha visão é uma grande aquarela e a fotografia é um quadro que vou pintando com os meus clicks.” A declaração é de João Batista Maia da Silva, 39, deficiente visual e fotógrafo.
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João Maia se deparou com a fotografia na adolescência, quando fez um curso por correspondência, achou que não poderia fotografar mais. Descobriu um curso livre e gratuito de fotografia idealizado pelo fotógrafo João Kulcsár, no Senac Santo Amaro. “Com o apoio dos alunos e professores da faculdade, percebi que não existia limites para a minha fotografia.”
João foi além da deficiência. O piauiense de Bom Jesus está fazendo bonito nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 e descreve seu trabalho como “Uma experiência sensorial e sonora incrível”.
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– Eu não gosto que as pessoas me vejam apenas como um ceguinho ou coitadinho. Gosto quando elas me veem como o fotógrafo João Maia.
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Nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o fotógrafo gostou de fotografar as as partidas de futebol de 5 e goalball, além do atletismo, porque já foi atleta do arremesso de peso.
— Clico os momentos de alegria do público e dos atletas. Quando os torcedores começam a fazer hola, viro a máquina e disparo — conta Maia: — O barulho que eles fazem, para quem é deficiente visual e tem uma audição apurada, é indescritível, sensacional.
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Quer ver mais do trabalho de João Maia? Em seu perfil no Instagram (@joaomaiafotografo), ele publica todas as fotos com descrição das imagens.
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