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Alunos de escola pública do ES criam mochila com sensor de obstáculos para cegos

Alunos de escola pública do ES criam mochila com sensor de obstáculos para cegos 3

Alunos da Escola Estadual de Tempo Integral Lyra Ribeiro Santos, em Guarapari (ES), utilizaram os conhecimentos adquiridos em sala de aula para criar soluções que melhoram a vida de pessoas com baixa visão e audição: uma mochila equipada com sensor de obstáculos e um amplificador auditivo de baixos custos. 

A iniciativa foi supervisionada pela professora de Física, Lúcia Helena Horta Oliveira. Ela orientou os alunos a identificar a presença de pessoas com deficiências visuais e auditivas na escola. Então, os grupos se empenharam em encontrar soluções para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.

Os dois projetos conquistaram os 4º e 5º lugares na feira Movimento Internacional para o Recreio Científico e Técnico (Milset), ocorrida em junho, em Fortaleza, com a participação de cerca de 200 escolas.

Tanto o amplificador de som quanto o protótipo visual foram produzidos utilizando materiais reciclados, como restos de sucata e canos, resultando em um custo inferior a R$ 200.

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Amplificador de som

O primeiro grupo desenvolveu um amplificador de som, o ‘Magorna’ (mistura das palavras martelo e bigorna), que beneficia pessoas com baixa audição. O aparelho captava o som por meio de um microfone, amplificando-o e transmitindo-o para fones de ouvido. 

Foto: TV Gazeta

Mochila com sensor de obstáculos

O segundo grupo criou o ‘Vision Assistent Model’, um sensor projetado para auxiliar pessoas com baixa visão que precisam do suporte da bengala e do cão-guia para se locomover.

O dispositivo, contido em uma bolsa, detecta obstáculos em um amplo ângulo de 180º, emitindo um alerta sonoro para os usuários.

Testado e aprovado

Eduardo Jesus Medeiros Gomes, um dos estudantes com baixa visão e que foi fonte de inspiração para o projeto, elogiou a iniciativa, mesmo que o produto não seja voltado especificamente para o seu perfil, já que ele não usa bengala.

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“Ele é bom pra pessoas que têm deficiência visual ou que usam bengala”, disse o estudante.

Foto: TV Gazeta

O reconhecimento alcançado na feira em Fortaleza abriu uma nova oportunidade para os alunos: representar o Brasil em uma exposição no México, prevista para outubro. Agora, eles buscam apoio, principalmente financeiro, para dar continuidade à demonstração de suas inovações.

Fonte: A Gazeta; Foto de capa: TV Gazeta

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