National Geographic premia cientista colombiana por combater o comércio ilegal na Amazônia

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Mulher de cabelos cacheados em ponte dentro da floresta da Amazônia

O prêmio é mais do que merecido. Combater o comércio ilegal na Amazônia em tempos de risco de extinção de espécies e de devastação de áreas verdes é um trabalho que beneficia toda a sociedade.

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Ângela Maldonado é uma ecologista colombiana que há mais de 20 anos atua nesta causa de conservação do ecossistema na América Latina, particularmente na Amazônia colombiana e peruana, na fronteira com a Amazônia brasileira.

Ângela foi reconhecida pela National Geographic por sua incessante luta de combate ao tráfico e comércio ilegal de animais. Ela é uma das vencedoras do prêmio National Geographic Award Recipients 2020.

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“O tráfico de fauna para mim é um dos principais problemas para o ecossistema amazônico neste momento, pois a extração dos grandes mamíferos, dos grandes vertebrados do entorno faz com que os processos do ecossistema não se cumpram“, explicou.

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Para ela, a corrupção e a devastação de áreas para cultivo de cocaína são outros dois dos grandes problemas enfrentados pela Amazônia.

A ecologista é diretora da Fundação Entropika em Letícia (Amazonas), sediada na cidade de Letícia, capital da Amazônia na Colômbia. A instituição realiza um trabalho de fiscalização junto com entidades do Brasil e do Peru em toda a região de fronteira da Amazônia.

Mulher de cabelos cacheados e camisa branca sorrindo à frente de um rio
Foto: Divulgação/Entropika

Uma das conquistas é que conseguimos interromper a extração de macacos que acontecia para consumo indígena ou para pesquisas ilegais sobre malária“, disse a ativista.

Em 2010, Ângela Maldonado também recebeu o Whitley Gold Award, popularmente conhecido como “Oscar Verde”. A cientista também foi classificada entre os 100 colombianos mais influentes na sociedade.

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Veja o que diz a cientista:

O reconhecimento internacional, segundo a cientista, ajuda no trabalho de combate às ilegalidades na Amazônia. “Quando falamos em nível nacional, não acontece nada. Quando há denúncias internacionais, o trabalho do Estado é mais efetivo”, relatou.

Ela e sua equipe já sofreram várias ameaças. “Quando estamos defendendo a floresta, recebemos muitas intimidações. Então temos que continuar fortes e buscar apoio internacional. Temos que pensar que a selva tem que estar aí a longo prazo, então nossa contribuição é a conservação. Que sigamos trabalhando duro para proteger a Amazônia e todas as selvas tropicais“, finalizou.

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Fonte: El Colombiano

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