Com um aperto de mão, princesa Diana marcou a luta contra a AIDS

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princesa Diana

Ontem, dia 31, fez 20 anos que a princesa Diana morreu em um trágico acidente de carro. Fatos como sua personalidade carismática e o uso de sua fama para o bem, fez o mundo relembrar essa data com diversas homenagens.

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Aperte o play acima e entenda como a princesa marcou essa luta!

Desde o começo da semana, há dezenas de cartões e flores em frente ao palácio de Kensington, em Londres, lugar onde ela vivia.

Uma das causas que a princesa abraçou estava no auge na década de 80: a epidemia da Aids.

Não existia tantos recursos para o tratamento e nem informações suficientes sobre a transmissão e formas de prevenção, na época. Além disso, o preconceito contra soropositivos era enorme, o que fez a doença ganhar o título de “epidemia gay”.

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Mas Diana foi pioneira e inaugurou a primeira clínica do Reino Unido em 1987 dedicada exclusivamente ao tratamento do HIV e da Aids. Na época, a imprensa questionou se a princesa usaria luvas para se proteger dos pacientes, pois muitos acreditavam que a doença era contagiosa ao toque, o que infelizmente levou muitos portadores do vírus ao isolamento.

Na inauguração, a princesa apareceu sem luvas, mas ficou surpresa com o que encontrou: todos os leitos da clínica estavam vazios, pois os pacientes estavam com medo de se exporem, devido ao preconceito.

O  enfermeiro John O’Reilly, que trabalhava na clínica, disse ao canal britânico BBC  que conseguiu convencer apenas um doente a encontrar a princesa, devido ao fato dele já estar próximo da morte. Mesmo assim, ele apenas deixou ser fotografado de costas.

“O HIV não faz com que seja um risco encontrar pessoas. Pode-se apertar suas mãos e abraçá-las, e eles precisam muito de um abraço”, declarou a princesa.

“Ela foi a primeira pessoa importante que estava disposta a apertar as mãos e tocar pessoas com HIV, algo que era considerado arriscado na época, disse Ian Green, CEO da fundação Terence Higgins, dedicada à luta contra o HIV.

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“Esse gesto público desafiou a noção de que o HIV era transmitido pelo toque. A princesa Diana utilizou seu status para ajudar ao máximo as pessoas que viviam com HIV e nossa instituição beneficente. Às vezes, ela aparecia em nossas clínicas sem o acompanhamento da imprensa, apenas para passar algum tempo com as pessoas que estavam doentes”, completou.

O trabalho da princesa Diana ainda continua através do Diana Award, que homenageia pessoas que lutam pelo fim do estigma que ainda está associado ao HIV.

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[Nota da Redação]

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