Após vencer câncer e “renascer”, aposentada de MS faz de sua casa de madeira um recomeço
Em 2017, a aposentada Jucimara Fabrício Amorim, de Campo Grande (MS), precisou se submeter uma arriscada cirurgia de retirada de um tumor na região cervical.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Na época, seu corpo ficou temporariamente paralisado devido ao bloqueio na coluna. Os médicos diziam que ela teria sequelas definitivas, mas Jucimara contrariou todas essas expectativas logo depois de receber alta do hospital.
Em um ano, a aposentada se recuperou 100% do tumor, deixou a casa da sua irmã, onde estava em observação, e voltou para sua casinha, que já planejava reformar por completo.
De lá pra cá, a residência de Jucimara se transformou em uma aconchegante casa de madeira e cartão-postal do Bairro Vilas Boas, onde ela mora. “Foi meu recomeço”, disse a aposentada ao portal Lado B.
Leia Mais
Seu lar conta com um quintal cheio de flores e muita vida – típico de uma ‘casa de vó em chacarazinha’, como ela resume.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
O ambiente, acompanhado por cadeiras de fios e uma paleta de cores muito bem escolhida, se tornou um espaço de acolhimento tanto para Jucimara quanto para quem a visita.
Apesar do imóvel ser alugado, ela vê a casa como um projeto pessoal que se desenvolve nos mesmos passos que ela reaprende a viver após a arriscada cirurgia. Afinal, foram dois longos meses com o corpo totalmente paralisado…
“Era como se fosse um nódulo na coluna que foi me travando inteira. Eu só falava, não me mexia. Entrei na cirurgia às 8h e saí às 16h30min com o médico dizendo que provavelmente eu não conseguiria voltar a andar ou falar, teria sequelas graves”, relembrou.
O prognóstico médico não era dos melhores: todos achavam que ela ficaria tetraplégica, inclusive a irmã e mãe de Jucimara, que preparam sua casa para recebê-la em definitivo.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
“Foi muito difícil, porque eu nunca imaginei que ficaria tão dependente, precisando que me dessem banho. Eu imaginava que eu teria de cuidar da minha mãe e não que seria o contrário”, relembrou.
Felizmente, tudo se encaminhou para um final feliz: depois do procedimento cirúrgico, a aposentada passou por um rápido processo de readaptação por meio da fisioterapia.
Em apenas 3 meses, estava plenamente recuperada e conseguindo equilibrar o próprio corpo – algo inimaginável até pouco tempo antes.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
“Em três meses, eu estava dirigindo meu carro. Foi mais ou menos em um ano que decidimos que, como eu estava bem, poderia pegar meu rumo e ir atrás da minha vida”, contou.
Foi aí que ela retornou à casa do bairro Vilas Boas. “A casa estava bem acabadinha, tanto que quando a gente vim para cá, todo mundo falou que eu estava louca. Mas eu gostava do estilo da casa por ser de madeira, do quintal e de ter um espaço grande”, disse.
Pouco depois, começou a reforma, transformando o local em um cantinho confortável, que realmente dá gosto de morar todos os dias. “Deu um trabalho para reformar, mas tive ajuda do meu irmão. Nós íamos ajustando nos fins de semana, arrumando uma coisa de cada vez”.
O quintal recebeu dezenas de flores plantadas manualmente e vasos decorados; as paredes ganharam tinta nova e a varanda foi repensada.
Com a reforma concluída, Jucimara se viu apaixonada pelo local – tanto que já até pensou em comprar o imóvel, apesar de ainda não ter conseguido convencer o proprietário. 😅
Fonte: CG News / Lado B
Quer ver a sua pauta no Razões? Clique aqui e seja um colaborador do maior site de boas notícias do Brasil.