O smartphone virou o melhor amigo do homem: a gente trabalha, se informa e se diverte com ele. Mas seu uso excessivo pode fazer mal. Não caia nessa armadilha! Substitua a telinha por uns minutos de exercício e cuide de si. Veja como nas dicas abaixo.
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Encare o desmame
Alguns sinais indicam uma dependência do celular. Por exemplo, ao sair sem o aparelho, você se sente mais ansioso ou irritado? Os especialistas têm até um nome para isso, nomofobia, o medo irracional de ficar sem o celular. Por isso, não dá – e nem precisa – para largar o aparelho de uma vez. A ideia do desmame é ficar sem acesso a ele por períodos curtos. Fazer caminhadas sem levá-lo é um começo. Outra opção é estabelecer intervalos, podem ser de quinze minutos, para se concentrar em si. Vale ler um livro, fazer alongamento, meditar…
Procure o prazer
As redes sociais são estruturadas para que fiquemos o maior tempo possível dentro delas – em nosso corpo, elas liberam endorfina, que dá a sensação de conforto. Mas atividades físicas também liberam não só a endorfina como a serotonina, ligada à sensação de alegria e bem-estar. A felicidade aumenta quando você encontra uma atividade de que goste, assim como as chances de não abandoná-la. Curte ficar sozinho? Natação e corrida são uma opção. Prefere interagir? Aulas de dança ou artes marciais são uma boa pedida!
Só vai
O primeiro passo quase sempre é o mais difícil, mas tudo começa a mudar quando ele é dado. E não precisa ser grandioso. Se você deixar o celular de lado e caminhar uma vez, a mudança já se iniciou. Em se tratando de atividade física, o importante é a evolução. No dia seguinte, caminhe por mais tempo, respeitando seus limites. Ainda falta disposição? Não pense muito, vá! Geralmente, esperamos a vontade aparecer ou condicionamos a decisão de malhar a tempo, roupas, sono, quando o que precisamos é de apenas começar. Vaaai!
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Colega de treino
Use a tecnologia a seu favor. O celular não precisa ser o vilão, ele pode ser um aliado para quem decide se movimentar. No aparelho há um cronômetro. Mas vale também utilizá-lo para acessar vídeos com coreografias de dança no YouTube e aplicativos de exercícios, como o queimadiaria.com. E pegue o seu fone de ouvido! Estudos mostram que playlists com músicas motivadoras impactam diretamente no rendimento do treinamento. Só não perca de vista que esse não é o momento de se distrair: checar e-mails ou ler notificações de redes sociais só depois da aula.
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Tenha paciência
Não é fácil largar um hábito antigo e abraçar um novo. O corpo humano funciona em modo econômico, e tudo que é novidade despende mais energia física e mental. No caso da troca do celular pelo exercício, é ainda mais difícil, pois envolve abandonar uma situação de quase inércia: ficar no sofá, vendo vídeos ou visitando perfis alheios. Haverá horas em você não estará disposto, mas o importante é não perder o objetivo de vista. Se praticar um pouco naquele dia mais preguiçoso, já fez alguma coisa! Vá devagar, se for o caso. Mas não deixe de ir.
Texto: Thiago Theodoro
Ilustração: Fido Nesti
Fontes: Felipe Laccelva, psicólogo e CEO da plataforma Fepo Psicólogos; Flávia Romano Barbato, psicóloga; Gutto Lima, educador físico, coach e personal trainer; e Raphael Matheus de Aquino, personal trainer, professor de educação física e especialista em pedagogia do esporte
Conteúdo publicado originalmente na Sorria #83, em fevereiro de 2022.
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