
Um adolescente autista, da Escócia, fez questão de agradecer aos profissionais da saúde britânicos por todo o empenho no combate e recuperação de pacientes com o novo coronavírus. Paddy Joyce, 17 anos, já enviou 663 cartões personalizados para médicos e enfermeiros do sistema público de saúde do Reino Unido.
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Joyce começou a escrever as cartas em janeiro deste ao para aliviar parte de sua ansiedade com o crescente número de mortes na Escócia. Vendo a tristeza dos profissionais da saúde em matérias de jornal, o adolescente perguntou a sua mãe o que poderia fazer.
Motivação
“Eu vi o quão triste e chateados eles estavam nos jornais. Minha mãe disse que eu deveria escrever para alguns, então pedi para que ela encontrasse alguém e várias pessoas quiseram um [cartão], então eu quero escrever para todos”, contou Joyce ao canal de televisão STV.
Atualmente, o jovem já passou dos 1.000 cartões escritos e deseja atingir, até o final do ano, a marca de 5.000. Por ter um desenvolvimento mais lento por causa do autismo, escrever as milhares de cartas é um desafio ainda maior para Joyce.
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A mãe do jovem, Indra, declarou que apesar das dificuldades que Joyce tem em lidar com outras pessoas e certos assuntos, a matemática e as estatísticas fazem sentido para ele.
“Estatísticas fazem sentido para ele, porque números são organizados. Ele prestava atenção nas estatísticas de mortes do covid-19 e isso o fez ficar triste, mas ele não conseguia para de olhar.”
Agora, escrevendo as cartas, Indra afirmou que os números que Joyce vê na televisão são mais um incentivo para enviar as cartas. Ainda segundo a mãe, o jovem também se anima quando seus cartões são respondidos por alguns profissionais da saúde ?
A enfermeira-chefe do hospital de Glasgow, na Escócia, que recebeu a primeira carta de Joyce, Pat Cruickshanks, afirmou que gestos como esse animam a equipe em tempos tão difíceis como estes.
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“Este último ano foi bem diferente de qualquer coisa que já vimos e ainda não acabou. Nós continuamos muito ocupados, tanto com pacientes de covid e sem covid e gestos como esse dão força para irmos em frente”, destacou Cruickshanks.
A profissional ainda afirmou que todos os funcionários da unidade desejam encontrar Joyce pessoalmente para dizer obrigado. “Ele deveria estar orgulhoso do que está fazendo”, conta Cruickshanks.
Após um ano de pandemia, a auxiliar de UTI Margaret Cooper desabafou e disse que “às vezes parece que ninguém se importa ou vê” o trabalho dos profissionais da saúde. “É legal sentir que não fomos esquecidos”, disse Cooper sobre os cartões de Joyce.
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