Uma das maiores virtudes das crianças é a criatividade, não é mesmo? Elas inventam cada coisa que a gente fica de queixo caído. Com Micael Naason não é diferente. Ele tem 11 anos e uma inventividade extraordinária.
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Autista, o garoto de 11 anos cria objetos, principalmente brinquedos, usando materiais simples como papelão, papel, plástico, cola e arame.
Na última mostra científica da rede municipal de ensino da sua cidade, Cuité (PB), Micael foi premiado ao apresentar tudo o que tinha criado com esses materiais e toda a sua imaginação.
Tem de tudo um pouco no mundo de Micael: pássaros, foguetes, submarinos, carrinhos, utensílios domiciliares, futebol de totó, tubarão, tigre, cofre… E ele consegue dar movimento a quase tudo usando ideias simples de física e mecânica que ele mesmo desenvolve.
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“Quando eu crescer, vou ser construtor de brinquedos, vou construir uma fábrica de brinquedos, com papelão, copo descartável, arame e tudo mais”, almeja Micael.
“Ele fala que vai ser engenheiro e que quer construir brinquedos para que todas as crianças possam brincar”, disse a mãe, Sandra Macedo.
Arrasta para o lado e dá uma olhada nas invenções de Micael. ??
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Amigo de Micael fez poema para ele
Além das suas criações, a interação com os outros colegas também é algo natural para o menino. Fred é o melhor amiguinho de sala e ele até fez um poema para Micael. Olha só:
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“Toda escola por onde ele passa, ele sempre tem o melhor amiguinho. Na escola anterior era uma menina e agora é o Fred. Ele brinca com ele e guarda o lugar do colega todo dia na sala de aula”, disse a mãe.
“Nós sempre prezamos pelo convívio social de Micael, ele nunca foi criado de forma diferente, sempre interagiu com as outras crianças”, lembra a irmã Mirella Caroene.
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Família sofreu preconceito entre especialistas e em escola
Micael é o orgulho da família e todos se desdobram para ajudar nas invenções do garoto. “Quando ele quer fazer algo a gente arruma o material, o que for preciso e traz para ele fazer”, disse Sandra.
O diagnóstico do autismo veio aos dois anos e meio. Antes, Micael passou por diversos especialistas, mas nenhum desconfiou de autismo.
“Chegaram a dizer que quem precisava de tratamento era eu, que estava nervosa demais e que era normal meu filho não falar”, conta a mãe.
Depois do diagnóstico, começou uma rotina de viagens para outra cidade para dar ao filho o acompanhamento adequado de psicólogo, psicopedagogo, terapeuta ocupacional e neurologista.
Para dar uma melhor condição para o filho, a família tentou matriculá-lo em uma escola particular assim que recebeu o diagnóstico de autismo, mas a escola afirmou que não estava preparada para recebê-lo.
“Eles disseram que era porque não tinha cuidador para acompanhá-lo, mas nós percebemos que eles não queriam que ele estudasse ali”, disse a irmã.
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A família então o matriculou numa escola pública e ele passou a ter uma cuidadora e professores especializados. Hoje, é o atual campeão da Mostra Científica da Educação Básica de sua cidade!
É isso aí, Micael, nosso autista inventor!
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