O Alzheimer pode levar a memória da pessoa, mas nunca o amor que ela sente pelos seus entes queridos. Não falamos isso da boca para fora, e nem precisaríamos.
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A Gabriela Abi-Saab, leitora do Razões, compartilhou a relação de amor e cumplicidade que tem com a avó dela. A dona Ilda foi diagnosticada com Alzheimer cinco anos atrás.
“Eu e minha avó sempre tivemos uma relação muito forte. Todo mundo me dizia ‘desconfio que você seja a neta preferida’, mas a gente sempre foi muito grudada mesmo”, disse Gabriela ao Razões para Acreditar. “Meu tio, que é espírita, disse que eu sou o anjo dela. Mas, ela que é o meu anjo. Minha avó é a pessoa mais especial da minha vida.”
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Com o tempo, Ilda perdeu memórias de uma vida inteira. Porém, certo dia, antes de Gabriela se mudar para Lisboa, na casa da família, em Londrina (PR), dona Ilda se lembrou do nome da neta.
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“No quarto da minha avó tem duas camas. Deitei na cama ao lado. Eu estava deitada de lado, de costas para ela. Ela acordou, me viu e disse ‘Gabriela’”, lembra Gabriela. “Minha mãe e a enfermeira, que estavam na sala, ouviram e vieram correndo para o quarto, porque elas não acreditavam que minha avó tinha me reconhecido! Eu acredito que isso é amor genuíno.”
O Alzheimer está em um estágio bastante avançado, conta Gabriela. “Ela não lembra de mais nada, às vezes, tem um lapso e lembra-se de uma coisa ou outra. Mas, ela não esquece nunca que me ama.”
Quando o amor é verdadeiro – amor de avó é mais do que verdadeiro – não existe doença capaz de apagar a memória afetiva. Confira:
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Fotos © Gabriela Abi-Saab/Arquivo Pessoal/Reprodução
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