A vida da Dona Maria Paula e do esposo, Esnildo, mudou completamente em maio deste ano, quando a filha deles, Denia, foi assassinada com seis tiros. A moça tinha apenas 25 anos e deixou três filhos pequenos, de 7, 5 e um bebê com apenas 1 ano e sete meses.
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Dona Maria então resolveu assumir completamente os cuidados dos netos. Só que essa tarefa não tem sido nada fácil para ela, o esposo e o filho mais novo, de apenas 17 anos.
Lançamos uma vaquinha na VOAA para poder ajudar a Dona Maria e a família dela a ter um pouco mais de tranquilidade financeira. Clique aqui e faça a sua contribuição!
O dinheiro é para eles conseguirem comprar um carrinho, e de alguma maneira, melhorar a renda. O restante do valor será para ajudar no sustento da casa durante essa pandemia.
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Idosa leva seus artesanatos em uma carroça
Dona Maria vive com a família em Vila da Glória (SC). Para poder entregar os cestos nas cidades vizinhas, aumentando um pouquinho mais a renda, ela utiliza uma carroça antiga. Só que tem sido muito difícil.
A aposentada conta que tinha um sonho junto com a filha: comprar um carro para que conseguissem levar seus artesanatos para a venda de uma forma mais fácil.
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“Eu não vou desistir desse sonho, ele é uma forma de realizar o sonho dela também, que já não está mais conosco”, comenta.
Dona Maria e o esposo estão com a aposentadoria comprometida
Apesar de serem aposentados, toda a renda recebida do benefício está comprometida. Dona Maria contou pra gente que fez um empréstimo, no início do ano, para construir um puxadinho nos fundos de sua casa, para a filha morar com os netos pertinho dela.
Então, no momento, a única renda vem da venda dos cestos de cipó com materiais que eles mesmo retiram de uma mata nas redondezas.
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Como as vendas estão difíceis, devido a pandemia, eles estão preenchendo a renda com outras atividades, como roçar terrenos e pintar casas.
Dona Maria tem se esforçado para ser avó, mãe e muitas vezes psicóloga dessas crianças que sentem muita falta da mãe assassinada.
“Bem pouco eu choro na frente deles, tento evitar. O de 7 anos é o que mais pergunta por ela, o que mais sente falta dela”, desabafou a idosa que ainda não sabe quem foi o criminoso.
Enquanto Dona Maria e o esposo fabricam e vendem os cestos, o filho dele mais novo auxilia na criação das crianças. O adolescente tem epilepsia e devido ao tratamento constante, não consegue ajudar na venda de cestos na rua.
[Ocultamos os rostinhos das crianças, pois foi um pedido da assistência social pelo fato dos avós estarem em processo de guarda definitiva dos netos].
Vamos levar um pouco mais de conforto e alegria para essa família? Clique aqui e contribua com a vaquinha.
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