Baianas de acarajé estão sem renda por conta da crise e internautas criam vaquinha

Gente, mais de 3 mil baianas vendedoras de acarajé e mingau que trabalham na informalidade em Salvador (BA) perderam totalmente sua renda por conta do isolamento social pelo coronavírus.
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Para ajudar essas mulheres com compra de cestas básicas, a VOAA, juntamente com Rita Santos da Abam (Associação Nacional das Baianas de Acarajé) lançou uma vaquinha. Clique aqui e contribua.
A grande maioria dessas trabalhadoras são chefes de família e possui idade avançada fazendo parte do grupo de risco.
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Baianas dependem do tabuleiro para sobreviver
De acordo com a Rita, as pequenas vendedoras, que vendem de manhã para ter o que jantar de noite, não têm condições de trabalhar com delivery e são essas baianas que mais estão sofrendo.
A vaquinha atenderá emergencialmente as famílias mais afetadas.
“Precisamos protegê-las. Também não adianta ir para a rua vender, porque não tem quem compre”.
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A história das baianas de acarajé e mingau
Desde o regime de escravização até os dias atuais, a venda do acarajé, do mingau e quitutes da culinária africana consolidou-se como uma alternativa para a sobrevivência material e simbólica de mulheres negras.
São as baianas de acarajé e mingau que asseguram a sobrevivência de famílias inteiras através desta atividade tradicional.
“Cada uma delas emprega até dez pessoas, que dependem do que vamos levar”, explica.
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Clique aqui e contribua com a vaquinha para ajudar as baianas de acarajé.
Atividade é patrimônio imaterial
Em 2002, fruto da parceria entre a ABAM e o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) a receita do acarajé foi tombada como patrimônio imaterial.
Anos mais tarde, em 2014, através de uma nova parceria com o Centro de Estudos Afro-Orientais de Universidade Federal da Bahia e o Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, o oficio das baianas de acarajé foi inscrito no Livro dos Saberes, como patrimônio cultural brasileiro.
Sobre a Abam
A Abam- Associação Nacional das Baianas de Acarajé e Mingau, Receptivos e Similares é uma entidade sem fins lucrativos fundada em 1992, com objetivo de agregar essas mulheres para reivindicar e salvaguardar seus direitos, além de promover a sua profissionalização e desenvolvimento.
O ofício só foi reconhecido em 2017, com a inclusão da categoria na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Com mais de 3 mil associadas, possui núcleos locais em mais de 13 cidades na capital baiana, no Brasil e no exterior.
Clique aqui e contribua. com a vaquinha para ajudar as baianas de acarajé!
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