A bailarina Wilmára Marliére de Paula, de 55 anos, se inspirou na própria história para criar um projeto que oferece dança e música para pessoas surdas e cegas.
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Ela possui a síndrome de Arnold Chiari, uma malformação congênita que provoca perda de audição e de equilíbrio. Há 25 anos, ela criou o projeto Céu na Terra.
“Eu estudei muito a parte de acústica. Desenvolvi diversos materiais rústicos. Trabalho como se fosse uma fisioterapia interna. A criança que chega no projeto é estimulada e tem um resultado incrível. Ela se desenvolve. É uma prioridade para mim desenvolver e estimular a pessoa”, diz.

Bailarina passou pelos mesmos desafios
O objetivo do projeto Céu na Terra é incentivar e incluir pessoas com deficiência que passam por vários desafios, como os enfrentados por Wilmára.
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As aulas acontecem no Colégio Arnaldo, em Belo Horizonte (MG), e contam com o apoio da família da bailarina. Seu marido, Wéberty Marliére, é responsável pelas aulas de violão para pessoas cegas, enquanto Wilmára e a irmã Meiry de Paula ensinam balé.
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A dança sempre este presente na vida da bailarina. Aos 12 anos, ela percebeu que estava perdendo a audição. Apesar dos obstáculos, Wilmára continuou com sua paixão pela arte de dançar. Passou a estudar balé por meio de revistas e jornais, tornando-se autodidata. Com 22 anos, tirou seu registro de bailarina profissional.
Nesse meio-tempo, Wilmára fez quatro cirurgias e correu o risco de parar de andar ou, pior que isso, não sobreviver. Ela ainda sonha em dançar “A Morte do Cisne”, no Teatro Municipal, no Rio de Janeiro.
Doações
O projeto é viabilizado através de leis de incentivo à cultura e também busca patrocínio para a continuidade das atividades e compra de materiais para as aulas.
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