“Fui baleada na cabeça duas vezes. Deus poupou a minha vida e conheci pessoas incríveis que me ajudaram” [VÍDEO]

Pâmela Tainá viveu um milagre! A mineira de Belo Horizonte foi sequestrada e baleada duas vezes na cabeça pelos criminosos.

Tudo aconteceu no dia 3 de agosto de 2021. Pâmela estava no estacionamento de um supermercado quando foi abordada por dois homens.

Com a arma apontada para sua cabeça, os sequestradores mandaram Pâmela entrar no seu carro e partiram em direção a um matagal. Chegando lá, Pâmela foi obrigada a tirar as roupas. Já era noite, estava tudo escuro.

Então, os criminosos começaram a discutir sobre qual deles efetuaria o abuso. Nesse meio-tempo, Pâmela sofreu uma pancada forte na cabeça e desmaiou.

“Eu acordei sozinha com a minha cabeça sangrando. Sentia muita dor. Esperei o dia clarear para buscar socorro. A minha visão estava turva. Lembro que caía muitas vezes. Por fim, um carro parou na estrada e eu fui socorrida”, recorda.

Barro estancou sangramento

No hospital, Pâmela passou por uma tomografia. As imagens revelaram que ela não tinha sofrido qualquer pancada. Foram dois tiros na sua cabeça à queima-roupa.

Segundo o médico que a examinou, era para Pâmela estar pelo menos com uma das partes do seu corpo paralisada. Pâmela foi operada e no dia seguinte à cirurgia já recebeu alta, surpreendendo amigos e familiares.

“O médico disse uma coisa incrível para a minha família: ‘A terra que entrou na na minha cabeça tinha virado um barro e estancou o sangue’. Eu não morri de tanto sangrar por conta disso”, relatou.

“Não desistam das pessoas”

O tempo de recuperação de Pâmela foi de aproximadamente oito meses. Ela teve que aprender a andar novamente e sentia muitas dores na cabeça. Pâmela também precisou de ajuda psicológica.

Nessa época, ela conta que estava sem plano de saúde. Foi então que amigos da igreja organizaram uma vaquinha online para custear parte do tratamento necessário para a sua recuperação. O gesto reacendeu a fé de Pâmela na bondade que existe dentro de cada um de nós! ?

“Essas pessoas oravam por mim, doavam. Me senti tão amada! Isso me deu uma vontade extra de viver. Comecei a lutar mais pela minha vida, sabe? Lutei para viver pela minha família e pelo amor das pessoas”, disse Pâmela emocionada.

Veja o seu relato na íntegra:

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