Bebê que sobreviveu a rompimento de cateter umbilical completa 2 anos: ‘Ele é um guerreiro’, diz mãe

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Bebê que sobreviveu a rompimento de cateter umbilical completa 2 anos

Quando Rebekah Del Collo estava grávida de 28 semanas, seu filho, Elias, nasceu prematuramente.

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No quarto dia de vida do bebê, Rebekah e seu marido foram acordados no meio da noite com a notícia de que Elias estava sendo levado para uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) de nível 4. O cateter umbilical de Elias havia perfurado uma veia e ele não conseguia respirar sozinho.

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“Aquele foi o pior dia da minha vida… Parecia uma experiência fora do corpo, assim como a semana que se seguiu ”, disse Rebekah ao portal Love What Matters sobre o tempo na UTIN com seu bebê. “Eu me senti mergulhada em um nevoeiro de más notícias. Meu corpo tremia incontrolavelmente e eu só queria dormir. Eu ficava pensando que se eu pudesse ir para a cama, eu acordaria e descobriria que tudo isso era um pesadelo.”

Por causa do ferimento com o cateter, Elias foi diagnosticado posteriormente com Paralisia Cerebral e Deficiência Visual Cortical. Nas semanas seguintes, Rebekah se dedicou a cuidar do filho e garantir que ele tivesse o mínimo de conforto e amor no hospital.

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“É exaustivo, mas recompensador. Temos uma equipe médica e de terapia incrível para Elias, mas mesmo assim, como mãe dele, muita coisa cai sobre meus ombros. Ser cuidadora de um garoto complexo do ponto de vista médico como Elias é um trabalho de tempo integral”, disse Rebekah.

“Na verdade, às vezes, parece extremamente isolado. Enquanto nossos amigos e familiares estão levando seus filhos para o futebol, escola, atividades sociais e planejamento de diversão de verão, nossos dias são preenchidos com terapias, consultas médicas, telefonemas, medicamentos e horários de alimentação.”

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Apesar das dificuldades, Rebekah é grata pelas experiências que teve e pelas oportunidades que seu filho teve. Em um post no Instagram comemorando seu segundo aniversário, a mãe expressou sua gratidão por sua vida.

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“Gratidão nem começa a descrever como me sinto. A todas as pessoas que oraram por Elias, do fundo do meu coração, muito obrigada”, escreveu. “Para cada profissional de saúde em ambas as UTINs que esteve com Elias, você nunca entenderá o que significa para nossa família e o impacto que seu trabalho teve em nossa vida. Obrigado um milhão de vezes. Por sua causa, celebramos a vida de nosso incrível pequeno Elias hoje.”

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Além da gratidão que sente por seu filhinho, Rebekah sente que se tornou mais compassiva, paciente e empática em todas as áreas de sua vida. Ver Elias na UTIN e aprender com a comunidade de crianças com deficiência ampliou sua visão de mundo e deu a ela uma comunidade de pessoas e apoio.

“Nós não queremos ou precisamos que Elias seja ‘consertado’. Quero que as pessoas saibam que há muito mais na vida do que o QI ou as habilidades físicas de alguém. Eu não me importo se meus filhos são os oradores da turma ou se eles são os melhores atletas. Eu me importo muito mais se eles serão gentis e como tratam as pessoas ao seu redor.”

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Tudo o que Rebekah aprendeu por meio de suas experiências não apenas a mudou como pessoa, mas inspirou outros pais e familiares a serem mais resilientes com suas crianças. Ela e Elias mostram que criar filhos com deficiência não é algo ruim, mas apenas diferente.

Deixar de lado certas expectativas e abraçar a jornada permite que ela seja a mãe que seu filho precisa que ela seja.

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“Quero trazer esperança e senso comunidade para os pais que estão recebendo notícias difíceis e saber que ser pai de uma criança com deficiência não é uma coisa ‘ruim’ ou algo a ser temido”, disse Rebekah ao portal Love What Matters. “É um caminho diferente, e às vezes é um caminho difícil, mas difícil não significa ruim. Há tanta alegria pela frente e há tanta beleza em apreciar e celebrar o que torna cada um de nós único”, concluiu.

Fonte: LWM

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