Com bilhete, farmácia acalma cliente abalada com convulsões da mãe, que tem Alzheimer (SP)

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funcionários de farmácia roga raia ao lado de cliente

As palavras certas, no momento certo, e você pode mudar o dia, ou até mesmo a vida, de alguém! Foi o que fizeram os funcionários desta farmácia, em Caçapava, no interior de São Paulo.

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Já era tarde da noite quando Lucy Moura precisou comprar um medicamento para sua mãe não ter convulsões, em decorrência do Alzheimer. Ela chegou na Droga Raia visivelmente abalada.

A idosa faz tratamento contra a doença há 10 anos e seu quadro parecia estável. Porém, começou a ter convulsões e Lucy, angustiada, viu o chão se abrir sob os seus pés.

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Lucy com a mãe, que tem Alzheimer. Foto: Reprodução/Facebook Lucy Moura

Chegando na farmácia, sem falar coisa com coisa, mas com os olhos inundados de lágrimas, Lucy recebeu um acolhimento que ela não esperava, sendo surpreendida da melhor maneira possível.

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“Eu só chorava. Viram o estado que eu estava e foram me acalmando. Primeiro, eu tinha que ficar calma, né? Teria que bem pra cuidar da minha mãe”, lembra.

funcionários de farmácia roga raia ao lado de cliente
Lucy foi ouvida e, sobretudo, acolhida. Foto: Carol Pauli

A Supervisora Carol Pauli e o farmacêutico Diego Ramos pararam tudo o que estavam fazendo para tranquilizar Lucy, pois, já tendo passado por momentos dolorosos, conhecem bem o poder transformador de uma palavra amiga.

Perdi a minha mãe há 5 anos, e só eu sei tudo o que passei e ainda passo com a falta dela. Tive uma depressão depois da morte dela, mas tenho um pai, um marido e um filho que me fortalecem muito”, revelou Carol, ressaltando a importância de um apoio emocional.

O bilhete

Ao pagar o medicamento, Lucy ganhou de Carol um bilhete, com uma mensagem de que “já deu tudo certo”, e que ela guarda até hoje.

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Trabalho em uma empresa que preza pelo cuidado com as pessoas. Tento ajudar e sempre mostrar o lado positivo das coisas. Sempre fui regada de muito amor e isso faz com que eu consiga regar as pessoas ao meu redor”, comentou Carol.

Não é a primeira vez que farmácia tem atitude parecida

Após fazer o post enaltecendo a maneira com que foi tratada, Lucy recebeu relatos de outras pessoas que receberam o mesmo atendimento humanizado.

“Fiquei sabendo que não foi só comigo. Eles são assim. A gente chega lá, eles já tão com sorriso, conversam, perguntam como a gente ”, destacou.

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Mudam os funcionários, mas o atendimento é o mesmo. Com Lucy, também não foi a primeira vez. Em abril do ano passado, ela teve Covid-19.

fachada exterior de farmácia da rede droga raia
Foto: Carol Pauli

Aflita com o resultado do teste, já que tem asma, Lucy desabou. Mas o farmacêutico conseguiu acalmá-la o suficiente para acreditar que venceria o vírus.

“Eu desabei, e ele, ‘calma, dona Lucy, não é assim, não’. É uma coisa minha, eu sou muito desesperada. Ele me tratou muito bem, me deu outra máscara, e disse, ‘a senhora vai imediatamente procurar o hospital’”, relatou.

Parabenizando, uma vez mais, o atendimento da farmácia, Lucy conclui:

“É o momento que a gente desabando. E a gente vai num lugar desse e recebe um carinho desse, ajuda. Se você doente e a pessoa conversa com você, já melhora, você sai dali bem.”

Empresa que trata clientes como pessoas, e não números: temos! ?

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