Bon Jovi oferece comida a funcionários do governo Trump que estavam sem salários

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Bon Jovi oferece comida a funcionários do governo Trump sem salários

O cantor norte-americano Jon Bon Jovi juntou-se ao recente grupo de artistas solidários com os funcionários públicos do governo estadunidense que estão sem receber salários devido à paralisação do Executivo encabeçado por Donald Trump.

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O astro do rock é dono de um restaurante sem fins lucrativos que oferece refeições em troca de doações e donativos, mas que é gratuito para todos aqueles que não tem condições de pagar.

Em um post do Facebook, o restaurante convidou todos os funcionários afetados e seus familiares a “contarem com todo o apoio que pudermos lhes oferecer.”

“Trabalhadores federais estão convidados a se juntar a nós para uma refeição deliciosa e para receber informações sobre o apoio adicional e os recursos disponíveis em nossa comunidade”, diz o post.

Jimmy Kimmel, famoso apresentador de TV, também estendeu as mãos, dizendo que contrataria um funcionário com salário atrasado por dia até o fim do chamado shutdown (desligamento). O chef José Andrés, fundador do grupo World Central Kitchen, que se dedica a reduzir a miséria e a fome mundo afora, também ofereceu ajuda.

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De acordo com informações do The New York Times, milhares de funcionários federais se organizaram em enormes filas para entrar no restaurante de Andrés, preparado para receber dezenas de milhares de pessoas por vez.

Bon Jovi oferece comida a funcionários do governo Trump sem salários
Foto: Reprodução / SkyNews

Uma funcionária federal identificada como Carrie Wilder, mãe solteira que trabalha há 11 anos para o governo, relatou em prantos sua situação para o jornal:

“Eu estou assistindo aos jornais a cada dez minutos, rezando para que algo aconteça, porque nós não aguentamos mais,” disse ela. “Nunca senti a sensação penetrante de desespero que sinto agora.”

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Técnica do Departamento de Agricultura do governo, Jennifer Dews diz que também recorreu às refeições oferecidas por Andrés, e que, sem dinheiro, teve que parar de pagar suas contas, buscando ajuda e doações em igrejas de Washington, de modo a manter seus filhos bem alimentados. Sua realidade é consonante com a de milhares de outros funcionários públicos, que começaram a frequentar pela primeira vez os bancos de alimentos para populações vulneráveis espalhados na capital federal.

A paralisação parcial tem afetado especialmente Washington, onde mais de 250 mil funcionários federais residem. Ela é resultado de um impasse entre a situação republicana e a oposição democrata sobre o Orçamento do ano fiscal de 2019. O desligamento já dura 35 dias e é o mais longo “shutdown” da história moderna dos EUA.

Tudo isso decorre por conta da vontade do presidente Trump de construir um muro ou barreira de aço na fronteira entre os EUA e o México. O mandatário americano afirma que não assinará qualquer Orçamento que não inclua recursos para tal construção.

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A dor de cabeça de Trump está no fato dos democratas terem conquistado a maioria da Câmara dos Representantes na eleição do ano passado, e serem amplamente contrários à proposta. Assim, nem o republicano (que precisa de US$ 5,7 bilhões para cumprir sua promessa de campanha), nem a oposição democrata no Parlamento (que julga o muro ineficaz, caro e imoral) dão o braço à torcer.

As previsões para o curto prazo não são boas. De acordo com o Departamento de Agricultura, o financiamento para o Programa de Assistência Nutricional Suplementar, que fornece comida subsidiada e outros tipos de ajuda para cerca de 40 milhões de americanos pobres e da classe trabalhadora, terminará em 1º de março, e outros programas de nutrição estão enfrentando o mesmo destino.

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Fonte: Aquele Rock
Foto de capa: Reprodução / AP News

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