Nascido em uma família pobre, Joel Silva de Abreu teve que lutar muito desde criança para sobreviver. Depois de passar fome, sofrer bullying na escola por não ter o que vestir, conviver com a mãe alcoólatra e quase se envolver com o tráfico de drogas, as batalhas no ringue o ajudaram dar a volta por cima!
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“Tive que me esquivar de muitas coisas ruins”, disse o agora atleta e professor de boxe.
Pobreza e dificuldades marcaram infância do pugilista
Joel tem 18 anos de idade. Ele nasceu em Petrópolis, cidade na região serrana do Rio. Mas foi na comunidade do Morro do Vidigal, na capital carioca, que ele e a família conseguiram superar a extrema pobreza e os problemas dentro de casa.
“Lá em Petrópolis, eu passei fome, não tinha muito o que comer, comia na casa da tia, de amigos. Eu comecei a trabalhar com 9 anos de idade nas obras lá da cidade, fazia massa, carregava tijolo, areia, tirava entulho. Nosso fogão era de lenha, e eu tinha que subir a serra, passar por cachoeira no frio, me arriscar para ir buscar lenha pra casa. Foi sempre uma batalha”, relembra.
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Joel contou ainda que sofria bullying na escola porque se vestia com roupas usadas e que as professoras se juntavam para lhe dar as coisas. “Eu nunca levei lanche para a escola, nunca tive esse prazer”, lembra com tristeza. E as dificuldades eram ainda maiores porque a mãe de Joel sofria com o alcoolismo. A sua infância foi marcada por esse triste capítulo.
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O boxe mudou a realidade de Joel
A história começa a mudar quando Joel se muda para o Rio de Janeiro. No Vidigal, um irmão mais velho, que já morava no Morro, indicou o Instituto Todos na Luta. “Eu sempre tive vontade de treinar, mas nunca tive oportunidade de fazer aulas de boxe porque em Petrópolis era tudo pago e minha família não tinha condições. Eu só queria ter a chance de treinar porque sempre fui apaixonado pelo esporte e graças a Deus tive a oportunidade através do Instituto”, narra com gratidão.
A entrada para a academia de boxe aconteceu aos 13 anos de idade. Depois de um ano treinando, Joel voltou para Petrópolis e foi lá que ele quase se envolveu com o tráfico de drogas. “Eu já conhecia aquele caminho que eu estava indo, então parei, refleti, pensei melhor e voltei pro Rio graças ao boxe porque eu já tinha convite para entrar para a equipe de alto rendimento”, disse.
A volta para os ringues o afastou das drogas, da infância difícil e dos problemas em casa. No Vidigal, a mãe de Joel conseguiu superar o alcoolismo e tudo começou a melhorar. E as batalhas do início da vida só o tornaram ainda mais forte. Em pouco tempo ele se tornou bicampeão carioca na categoria até 69 kg, vice-campeão paulista e representante do RJ no campeonato brasileiro juvenil.
Foram 14 lutas e apenas 2 derrotas até aqui, mas a maior vitória que o boxe lhe proporcionou foi fora dos ringues. “O projeto mudou minha vida, me ajudou a virar um homem, a ter maturidade, a saber o que é certo, o que é errado, o que deve e o que não deve fazer, o caminho que eu quis escolher, entender a vida, a procurar o caminho do bem, me deu um futuro”, avalia.
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Hoje, Joel se dedica exclusivamente ao esporte e até já dá aulas particulares. “Eu trabalho dando aula de boxe, hoje eu já tenho uma profissão. O projeto me fez conhecer pessoas que eu nunca pensei que iria conhecer, viajar para lugares que eu nunca pensei em viajar, andar de avião, sair do Vidigal, portas que abri, oportunidades que eu consegui, trabalho, escola, curso, tudo o boxe conseguiu me dar”, disse.
Agora, ele se prepara para as próximas competições e treina duro até na praia para ganhar mais condicionamento. “Penso em seguir carreira como pugilista. No primeiro campeonato eu senti que aquilo era pra mim. Hoje, estou treinando muito porque eu sei que isso pode me dar um futuro, depende de mim. E pretendo dar um futuro melhor pra minha família”, finalizou.
Joel Silva de Abreu é definitivamente um lutador! 👊🏽💪🏽
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Todos na Luta já impactou a vida de centenas de jovens
O Todos na Luta leva boxe de graça para moradores das comunidades do Vidigal e da Rocinha. A iniciativa é do professor Raff Giglio, que desde os anos 90 recebe em sua academia jovens em situação de vulnerabilidade social. A entidade, no entanto, foi fundada em 2010 e é apadrinhada pelo ator Malvino Salvador, que custeia aluguel e dá outras contribuições para o projeto.
“Ganhou, Causou”
Joel deu a volta por cima com o boxe! Mas jovens como ele esperam por essa oportunidade e podemos ajudá-los. O Todos na Luta é um dos projetos participantes da campanha “Causou, Ganhou”, da Nestlé, que vai apoiar financeiramente três causas!
O Todos na Luta representa a causa do esporte; a ONG Caslu, criada pela jornalista e apresentadora Fernanda Gentil, também no Rio de Janeiro, a causa da educação; e o projeto Pracatum, do músico Carlinhos Brown, atuante em Salvador, representa a causa da arte.
A campanha funciona assim: você escolhe a causa da sua preferência e cadastra um produto Nestlé. Cada produto cadastrado equivale a um voto. O prêmio final de R$ 1 milhão será distribuído entre as causas, conforme o ranking de votação.
Participando da campanha, o consumidor também concorre a 1.250 prêmios instantâneos de R$ 400 e um prêmio final de R$ 1 milhão.
A maioria das marcas da Nestlé participam da promoção, como Kit Kat, Nescau, Ninho, Leite Moça, Chocolates Nestlé e Nescafé.
Como eu participo? Compre um produto Nestlé, guarde o comprovante fiscal eletrônico, e depois é só cadastrar o cupom fiscal pelo site da promoção ou pelo WhatsApp (11) 99597-5946. E já sabe: quanto mais produtos cadastrados, mais você estará ajudando sua causa favorita. A promoção encerra no dia 11 de novembro. Participe!
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