Jacqueline “Jackie” Lyra saiu do RJ para ganhar o universo! A carioca, formada em engenharia mecânica pelo o Instituto de Tecnologia de Nova Iorque e mestre em engenharia espacial pela Universidade do Texas em Austin, trabalha nos projetos da Nasa para missões exploratórias de Marte.
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A última grande missão da agência espacial americana, a Mars 2020, teve o dedo de Jackie, como ela é conhecida por lá. A brasileira foi responsável por ajudar no sistema termomecânico da Perseverance – rover desenvolvido para procurar sinais de vida e coletar amostras de terra do Planeta Vermelho.
Jackie também atuou nas Pathfinder, Spirit, Opportunity e Mars Science Laboratory, sendo todas elas na área termomecânica em missões com Marte como destino. No site da Nasa, a carioca explica em sua biografia que atuar como engenheira aeroespacial era o sonho impossível que ela precisava alcançar.
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“Na década de 70, lá no Brasil, uma carreira aeroespacial era o mais próximo que você poderia chegar de um sonho impossível. Este sonho impossível foi minha motivação para ser ainda melhor na escola. No conhecimento eu encontrei minha força e autoconfiança para perseguir o sonho de me tornar engenheira aeroespacial.”
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Obstáculos superados
Para dificultar mais ainda o caminho da Jackie, as únicas duas universidades no Brasil que tinham currículos próximos à faculdade de engenharia espacial eram academias militares, que permitiam apenas homens em seus programas.
“Quando chegou a hora de decidir para quais faculdades eu iria me candidatar, ficaram bem claro meus obstáculos. Só existiam duas escolas do Brasil, na época, que tinham um currículo parecido com engenharia aeroespacial, ambas eram militares e só aceitavam homens.”
Mas as inspirações da jovem, como o astronauta Neil Armstrong e a missão Apollo 11, já estavam enraizadas em seu coração. Nada tiraria o sonho dessa mulher batalhadora de buscar o espaço! Após um ano estudando engenharia no Brasil, ela se mudou para Nova Iorque e começou a entrar no caminho que resultaria na Nasa.
“Fui abençoada por ter tantos pontos altos na minha carreira, mas minha carreira não deve ser definida por estes pontos altos. Minha carreira é uma jornada que me trouxe até aqui e todo momento contou”, concluiu Jackie.
Além dos projetos para Marte, a carioca também trabalhou na missão Cassini para Saturno, Galileo para Júpiter, Soil Moisture Active Passive na órbita da Terra e a missão do cometa Deep Space 4-Champollion. Espaço é mesmo o limite para a nossa Jackie! ?
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