Brasileiro vai ao Iraque oferecer atividades para crianças vítimas da guerra

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O professor Reinaldo Nascimento, de 38 anos, chegou ao Iraque no último dia 4 de novembro. Ele está em Zahko, cidade que fica a 80 quilômetros de Mossul, terceira maior cidade do país.

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Reinaldo faz parte de uma equipe de voluntários internacional de educadores sociais que trabalham com crianças e jovens que vivem em áreas de guerra, mantida pela organização alemã Freunde der Erziehungskunst Rudolf Steiner (“Amigos da Arte de Educador de Rudolf Steiner”).

A organização faz trabalhos em campos de refugiados com a crianças e adolescentes com traumas psíquicos em regiões instáveis politicamente.

Ele e outros voluntários vão oferecer aos pequenos atividades, jogos, brincadeiras e, o mais importante, um lugar seguro para o seu desenvolvimento humano, em meio aos conflitos que o país vive.

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Reinaldo vai narrar sua experiência em um diário de viagem publicado na revista Brasileiros, que começou na sexta-feira passada. Confira abaixo um trecho:

“Hoje, trabalhamos com um time curdo formado por 20 colegas, a maioria moradores dos três campos, Berseve I e II e o Chamiska. Juntos esses campos acolhem quase quarenta mil pessoas. Eles estão trabalhando muito bem. As crianças vêm para os centros de proteção Infantil e juvenil com muita alegria. Ficam tristes quando não há atividades. Os centros estão muito bonitos, limpos, coloridos e até árvores e flores foram plantadas. É fácil perceber que o trabalho aqui tem sido um grande sucesso.”

“Quero que saibam que decidimos investir na formação de mais educadores. Estamos nos preparando para o pior e isso significa realmente contar com a chegada de mais de um milhão de pessoas, a maior parte é sempre formada por crianças e jovens. Também sabemos que muitas mulheres são mantidas como escravas e escravas sexuais.”

“A vida escolar nos campos aqui em Zahko, onde estamos trabalhando não é muito fácil. Temos contato com uma escola onde 750 alunos são divididos entre 17 professores, ou seja, quase 45 alunos por sala. Salas que só deveriam receber 30 alunos. Muitos dos professores perderam suas casas, muitas de suas esposas ainda estão presas pelo Estado Islâmico. Ou seja, a maioria destes professores precisam de ajuda e estão recebendo. Eu só consigo respeitá-los e admirá-los.”

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Com informações do Catraca Livre / Fotos: Reinaldo Nascimento

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