Britânico que sofreu bullying por ser gago cria campanha de luta contra o preconceito a jovens com o mesmo distúrbio

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William Laven luta contra bullying que gagos sofrem durante a juventude
William Laven, 22 anos, foi nomeado embaixador da ASC na luta contra o bullying aos jovens gagos

Durante toda sua infância e adolescência, William Laven, 22 anos, sofreu bullying por ser gago. O jovem escolheu como resposta aos ataques que viveu durante a vida uma ação simples: inspirar. Criou, então, uma campanha para chamar a atenção ao distúrbio na fala.

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Segundo o site Good News Shared, cerca de 150 mil crianças e adolescentes sofrem de gagueira, somente no Reino Unido. Celebridades como os cantores Ed Sheeran e Elvis Presley, a atriz Julia Roberts e até mesmo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foram gagos em algum momento da vida.

Laven, que se formou em administração de negócios, agora deseja inspirar jovens gagos a entrarem no mercado de trabalho. O objetivo do rapaz é transmitir confiança e fazer com que todas as crianças e adolescentes com o distúrbio tenham ambição e sonhem alto.

William Laven luta contra bullying aos gagos
William Laven, 22 anos, foi nomeado embaixador da ASC na luta contra o bullying a jovens gagos. Foto: reprodução/Twitter William Laven

Como o melhor exemplo é fazendo, o britânico assumiu o cargo de embaixador da ASC (Ação Para Crianças Gagas, em tradução livre) e começou a comandar um podcast chamado Histórias de Gagueira. Com o programa, Laven busca dar maior visibilidade ao distúrbio, além de desconstruir preconceitos.

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O britânico também foi pessoalmente ao Palácio de Buckingham, em Londres, na Inglaterra, para confirmar o apoio por escrito da Rainha Elizabeth II à causa. Segundo Laven, o objetivo final é fazer com que os britânicos tenham maior compaixão com as pessoas que sofrem de gagueira.

Desafio dos gagos na pandemia

Com o isolamento social, crianças e adolescentes que sofrem de gagueira passaram a falar menos que antes. Consequentemente, houve uma regressão no tratamento de alguns jovens. De acordo com a ASC, o número de ligações de pais e terapeutas preocupados cresceu em 57% durante a pandemia do novo coronavírus.

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