Cachorra ajuda tutora tetraplégica a comer e a pintar em Israel
A israelense Bracha Fischel, 62 anos, precisou reaprender a viver após ser diagnosticada com artrite reumatoide com reflexos na coluna, em 2006. Uma cirurgia deixou a senhora sem os movimentos dos braços e pernas, fazendo com que ela passasse por anos de reabilitação. Entretanto, em 2019 a ajuda de uma nova amiga fez a vida desta idosa mudar.
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As filhas e amigos de Bracha deram para ela a cadela Donna. A cachorra é treinada para ajudar sua dona a fazer uma série de tarefas básicas, incluindo comer. Com uma colher adaptada, Donna leva até a boca de Bracha comidas pastosas, como mingau, etc.
A idosa ficou hesitante com a chegada da cachorra na casa. Entretanto, após algumas semanas ao lado de sua nova amiga, Bracha percebeu o quanto Donna poderia ajudá-la e prover uma maior independência as suas atividades diárias, segundo o site The Dodo.
Além de ajudar na alimentação, o animlazinho de estimação também leva para sua dona as tintas que ela usa para pintar. Após ficar tetraplégica, Bracha aprendeu a pintar usando a boca e conta com a Donna como uma assistente do ateliê.
“Donna traz pastas até minha boca, assim como pincéis, canetinhas. Tudo que eu preciso para pintar.”
Hobby acabou levando Bracha à exposição internacional
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Bracha começou a aprender a usar boca para tarefas cotidianas ainda em 2006. Por seis meses, a idosa ficou em um centro de reabilitação aprendendo a escrever e a segurar outros objetos com a boca, incluindo os pincéis que sempre fizeram parte da sua vida.
Em 2007, Bracha fez um curso para pintar com a boca na Hamburger Akademie, em Hamburgo (Alemanha). O que ela não poderia imaginar é que 13 anos depois seria convidada para expor suas pinturas no mesmo país o qual readaptou suas técnicas nos quadros.
“A pintura me ajudou a lidar com a nova situação da minha vida. Apesar de não poder fazer muitas coisas, eu encontrei forças para me desenvolver.”
Apesar de sua exposição presencial na Alemanha ter sido cancelada por causa do novo coronavírus, os 90 quadros que ela levaria para o país foram apresentados virtualmente. Bracha também tem uma apresentação anual estabelecida na Suíça.
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Enquanto o número de exposições e países interessados só crescem, Bracha divide toda a moral que vem ganhando mundo afora com Donna. “Nós somos um bom time, não poderia fazer tudo isso sem ela”, confessa a senhora israelense.
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