Era uma manhã de sexta-feira quando trabalhadores de uma obra em Suwalki, na Polônia, ouviram um barulho semelhante a choro nos arredores na construção.
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A cerca de 200 metros dali, em uma área fechada e arborizada, eles encontraram um cachorro preso ao chão que latia incessantemente, pedindo ajuda.
Ao se aproximarem, eles viram essa triste imagem:
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O cão estava completamente preso a uma poça de piche super-pegajosa derramada no chão.
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Surpreendidos com a cena chocante, os trabalhadores tentaram removê-lo dali, sem sucesso. Foi aí que contataram a socorrista Joanna Godlewska, da Fundação Animal Niczyje. Ela correu para o local, chegando na área em menos de 30 minutos, sem saber o que esperar.
“Quando finalmente cheguei e vi um cachorro deitado no piche, lágrimas vieram aos meus olhos”, disse Joanna ao portal The Dodo.
Pelos relatos de moradores do entorno, o cãozinho provavelmente foi abandonado em pleno inverno. Procurando calor em meio ao relento frio da noite, ele buscou algo em que pudesse se aquecer, ficando preso no piche ao deitar-se sobre ele.
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Acredita-se que o animal tenha ficado imóvel na poça por até 5 dias. Sem água ou comida por tanto tempo deixou-o desnutrido, anêmico e à beira da morte.
Ciente da urgência do resgate, Joanna levou uma equipe local do corpo de bombeiros para ajudá-lo.
“Ele entendeu que estávamos salvando sua vida”, disse.
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Com muito cuidado, a equipe de voluntários cortou as porções de pelo mais lambuzadas de piche do pobre cachorro e usou óleo de cozinha para soltar o restante.
Enfim, após tanto sofrimento, o doguinho foi retirado da poça pegajosa.
Imediatamente, ele foi levado para uma clínica veterinária, onde recebeu tratamento, banho, medicação e pomadas anti-alcatrão para aliviar a inflamação da pele.
Apesar da exposição prolongada ao produto tóxico, o cachorro não ficou com sequelas.
Os veterinários precisaram tratar apenas sua pele e uma infecção estomacal causada pela ingestão de piche.
“Ele se sente cada dia melhor”, disse Joanna, ressaltando que o animal tem feito sessões de fisioterapia para recuperar sua saúde por completo.
Cerca de uma semana depois do resgate, a voluntário batizou o cão de “Farcik” e decidiu adotá-lo em definitivo, levando-o para casa.
O que levou à provação quase fatal de Farcik no alcatrão pode nunca ser conhecido – mas não há dúvida de que a sua vontade de viver e de alertar as pessoas para o seu sofrimento fizeram toda a diferença.
“Eu só queria salvá-lo”, disse Joanna. “Obrigado a todos que ajudaram este cachorro.”
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Fonte: Animal Channel
Fotos: Arquivo pessoal
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