A cada venda dessa marca de óculos, outro é doado para quem precisa

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kickanteSegundo o Conselho Nacional de Oftalmologia, em setembro de 2014, 2,5 milhões de brasileiros tinham problemas na visão, mas não eram capazes de consultar um especialista por condições financeiras ou por falta de profissionais na cidade.

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Com isso em mente, André Caiaffa e Leonardo Tang resolveram abandonar suas carreiras em grandes empresas, como Ambev, Tam e Easy Taxi, e fundar a marca de óculos escuros Giv.On em 2015.

“Eu e o Leonardo nos conhecemos em um MBA sobre esse tema nos Estados Unidos. Depois que voltamos ao Brasil, queríamos trabalhar com algo que tivesse mais impacto social. Então, comecei a investigar os problemas do país e vi esses dados da dificuldade de acesso a oftalmologistas. Na hora, escolhi esse tema como centro do nosso modelo de negócios”, explica Caiaffa em entrevista a revista PEGN.

Com foco em empreendedorismo social, a nova empresa estabeleceu que para cada óculos vendidos uma consulta médica e óculos de grau seriam doados.

“Nesse tipo de empreendedorismo, é muito importante que a ação social esteja dentro do planejamento do negócio, e não que ela seja apenas algo esporádico. Como nossa meta era tornar o consumidor mais consciente e participativo, decidimos que seria feita uma doação para cada venda, assim o cliente consegue perceber a entrega social no consumo do produto”, diz.

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Foram investidos R$ 100 mil inicialmente, além de tempo fechando parcerias para viabilizar o modelo e a distribuição. “Além do dinheiro, tivemos que investir muito tempo. O custo foi grande, pois abri mão de empregos que me pagariam bem, mas valeu a pena”, diz Caiaffa.

Para começar as vendas em novembro, estabeleceram a meta de 250 óculos até janeiro desse ano, que era o número de consultas que eles conseguiriam oferecer. “Ficamos surpresos, pois, no meio de janeiro, já tínhamos conseguido atingir a meta, o que foi sensacional e permitiu a nossa primeira doação, que aconteceu na comunidade da Rocinha”, conta Caiaffa.

Ainda em janeiro, os primeiro óculos foram doados e contaram com 15 voluntários, sendo que 10 deles eram clientes. “Para nós foi muito gratificante ver o consumidor atuando na doação. Foi como ver a materialização de muitos meses de trabalho”, diz.

Hoje, é possível comprar pela loja virtual deles, além de duas lojas parcerias em São Paulo e em uma no Rio de Janeiro. Comprodução nacional e terceirizada, eles custam, em média, R$ 321.

As lentes são alemãs, que protegem os olhos dos raios UVA e UVB, são feitos de polímero resistente, que pode ser exposto ao sol e é ideal para quem pratica esportes.

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Quando questionados sobre o faturamento: “Não queremos definir isso, pois o problema social faz parte do nosso negócio. Não é bom definir se será 10%, 30%, 50% do nosso faturamento. É importante que tenhamos lucro para continuar com o negócio, mas, se todos da equipe receberem salários justos, vamos investir o que for possível. Talvez esse negócio não nos permita pagar iates e mansões, mas não é para isso que trabalhamos”.

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Fonte: Revista PEGN

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