Cápsula para intolerantes à lactose de paranaense de 16 anos é selecionada para a Google Science Fair
Uma estudante do 2.º ano do Ensino Médio do Colégio Interativa de Londrina, foi uma entre os cem estudantes selecionados para competir na Google Science Fair.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Com apenas 16 anos, Maria Vitória Valoto passou um ano estudando tudo sobre intolerância aos derivados do leite para criar seu projeto que agora vai para a competição de ciência e engenharia que envolve adolescentes e jovens de 13 a 18 anos de todo o mundo.
Tudo começou quando a paranaense ingressou em um projeto de iniciação científica da escola em parceria com a Unopar, Universidade do Norte do Paraná.
Com ajuda dos professores, frequentou aulas do Mestrado em Ciência e Tecnologia do Leite e Derivados.
Leia Mais
E assim, começou a desenvolver um método mais viável para a quebra da lactose, com o objetivo de solucionar esse problema, cada vez mais recorrente na vida dos brasileiros.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
“Meu pai é intolerante à lactose, então essa foi a minha motivação”, conta a estudante para a Gazeta. “Tinha muita vontade de ver o produto pronto”.
Ela queria não só inovar na forma como a enzima é colocada em cápsulas, mas também de uma forma com que ela é utilizada.
E o resultado foi um sachê de cápsulas de lactase reutilizáveis. Você a coloca diretamente no leite, para que a enzima lactase faça a quebra do açúcar do leite diretamente em seu copo. Você pode repetir o processo com a mesma cápsula por até sete dias.
“A pessoa poderia comprar o produto comum e torná-lo sem lactose. Em um ano, essa nova técnica poderia resultar em uma economia de até R$ 700. É muita coisa”, comenta Maria.
Se chegar entre os 16 finalistas, Maria Vitória poderá participar da grande final na sede do Google, na Califórnia, que acontecerá em setembro.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
“Até hoje, só seis paranaenses conseguiram ser classificados para ir a essa feira. Eu tive a sorte de voltar com o quarto lugar”, comemora. “Mais do que os prêmios, o projeto foi feito para ajudar as pessoas. É isso que eu espero que ele faça”, finaliza.
Quer ver a sua pauta no Razões? Clique aqui e seja um colaborador do maior site de boas notícias do Brasil.