A casa da diarista Dalvina Borges Ramos, 74 anos, que ficou famosa no país inteiro ao ganhar um prêmio internacional de arquitetura, estará na próxima Bienal de Veneza – um luxo só!
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Ela comprou o imóvel 25 anos atrás, na Vila Matilde, zona leste de São Paulo. Em 2013, uma tempestade derrubou o teto da casa. Dalvina precisou fazer uma reforma urgente. O filho Marcelo Borges procurou o escritório de arquitetura Terra e Tuma para reformar a casa.
O investimento das suas economias valeu a pena. A casa de Dalvina faturou o prêmio Building of the Year 2016, promovido pelo site ArchDaily, um dos mais importantes do segmento.
Agora, ela recebeu a notícia de que sua casa foi selecionada para integrar o pavilhão brasileiro na Bienal de Arquitetura de Veneza 2016.
O organizador da representação nacional este em Veneza, Washington Fajardo, disse que viu na casinha mais “diferente” da sua rua um exemplo de obra em pequena escala que, segundo ele, aponta para uma “possibilidade de construção mais orgânica”, que tem um formato “inspirado pela energia de mudar a realidade”.
Já para o arquiteto responsável pelo projeto, Danilo Terra, a casa de Dalvina mostra que o arquiteto precisa repensar sua figura na sociedade.
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“Na faculdade a gente aprende que só vai ser feliz se construir um aeroporto, um museu, um estádio”, disse Terra ao jornal Folha de S. Paulo. “Os arquitetos viveram numa bolha que não corresponde em nada à realidade do nosso país. Desde o fenômeno do Guggenheim de Bilbao, a gente vive deslumbrado”.
Veja as fotos da casa:
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Todas as imagens: Pedro Kok
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