“Nos sentimos realizados”, diz casal que adotou trigêmeos após 15 meses na lista de espera
Adotar uma criança é dar luz a uma esperança… Imagina só adotar 3 de uma vez?!
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No início deste ano, o linguista Miguel Sánchez e o professor Ismael Mena realizaram o sonho da adoção ao acolher trigêmeos recém-nascidos que foram entregues ao Estado Espanhol por seus pais biológicos.
Isso foi possível graças à uma lei que vigora desde 2005 na Espanha, que estende o direito à adoção de crianças e adolescentes para casais homossexuais.
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Para o casal, a chegada dos bebês foi uma “benção” em suas vidas – pela primeira vez, eles sentem que sua família está completa.
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Em entrevista ao jornal El Diario, Miguel e Ismael se disseram “surpresos” com a rapidez do processo de adoção, uma vez que ele costuma ser bastante lento, especialmente para casais homoafetivos.
O pedido foi feito na Junta de Castilla y León em outubro em 2020 e oficializado em março deste ano (15 meses ao todo).
No pedido, os pais adotivos se disseram dispostos a adotar “2 ou 3 crianças”, que podiam ser desde bebês até crianças de 5 anos.
Entretanto, eles se abriram ao máximo de possibilidades porque o que mais importava era amar as crianças e prover-lhes um lar.
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Orientados por um advogado, Miguel e Ismael reconheceram que o procedimento poderia levar dois ou três anos. Assim, foi uma surpresa saber que tudo estava feito em apenas 15 meses.
Ironicamente, o casal foi informado da boa notícia no dia 28 de dezembro de 2021, o Dia da Mentira na Espanha. Claro que eles duvidaram de sua veracidade, imaginando ser uma piada de mau gosto.
Com a certificação da informação, eles colocaram o ceticismo de lado para enfim poderem comemorar!
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Duas semanas depois da autorização do governo espanhol, os bebês foram recebidos na casa de Miguel e Ismael.
Amigos e familiares doaram berços, mamadeiras e tudo que as crianças precisavam. Agora, os papais de primeira viagem desejam aproveitar cada segundo.
“Elas são crianças maravilhosas, dormem bem e nos deixam dormir longas horas, estamos encantados, não houve momentos ruins, eles estavam um pouco inquietos na primeira noite e pronto”, disse Miguel.
Aos poucos, os papais também estão descobrindo como diferenciá-los. “Eles se destoam por alguma mancha no corpo ou pelo tom de voz do choro. Já sabemos quem é quem com uma certa facilidade”, afirmou Ismael, acrescentando que os filhos adoram passear de carro.
Por fim, os espanhóis disseram que esperam “inspirar” outros casais homoafetivos sobre a adoção de crianças órfãs ou abandonadas em abrigos. “Contamos esta experiência porque teríamos gostado de ler algo assim quando iniciamos o processo de adoção e porque em Castilla y León o número de crianças não adotadas é maior do que a de adotadas”, completaram.
Fonte: Upsocl
Fotos: Arquivo pessoal
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