Depois de receber ameaças, casal de venezuelanos recomeça a vida no Brasil: “Gratos por viver sem medo”

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casal de venezuelanos se abraçam em cozinha de comida árabe

O que vale mais, status ou dignidade? O casal de venezuelanos Maria El Warrak e José Joaquin Rodriguez Alvarado tinha profissões respeitadas em seu país natal. Ela, técnica de informática; ele, engenheiro.

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José fazia orçamentos no ramo da construção civil. Até que começou a receber ameaças das empresas para as quais trabalhava, em 2005. Os contratantes faziam cobranças indevidas e, quando José se negou a pagar, passaram a perseguir sua família. A situação ficou perigosa demais. Então, em 2015, Maria e José decidiram arrumar as malas e vir para o Brasil com seus dois filhos.

Depois de cruzarem a fronteira, encontraram abrigo na casa de uma prima, no Rio de Janeiro. A receptividade do nosso povo marcou a chegada da família desde o primeiro momento.

casal de venezuelanos se abraçam em cozinha de comida árabe
Casal sofreu perseguição na Venezuela. Foto: Maria El Warrack/arquivo pessoal

Acolhimento dos brasileiros

Maria se lembra até hoje com enorme carinho dos donos de um café que fica na vizinhança. Sempre dispostos a ajudá-los no período de adaptação. Sem falar da Cáritas RJ, fundamental para a integração ao novo país.

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De família libanesa, Maria resolveu apostar na venda de comida árabe para a família recomeçar a vida no Brasil. Para alguns, cozinhar pode não ter o mesmo prestígio de uma técnica de informática ou de um engenheiro. Porém, o trabalho é feito com dignidade, dedicação e respeito – retribuídos na mesma medida.

pratos de comida árabe
Pratos deliciosos da @cozinhalibanesa. Quem é do Rio não perde a oportunidade de prová-los, hein?! Foto: Maria El Warrack/arquivo pessoal

“Fomos respeitados por todas as pessoas que procuramos para tirar nossas dúvidas. Seja na Cáritas, no SUS, procurando vaga em escolas para os nossos filhos. Ninguém tirou a nossa dignidade ou faltou com respeito. Cumprimos o protocolo de refúgio e já temos nossa carteira de identidade”, afirma.

“O país nos brinda com educação, saúde e proteção. Só temos gratidão ao Brasil e aos brasileiros por terem nos recebido com amor”, completa.

A família está tão integrada, que já se sente um pouco brasileira: o filho mais novo do casal, hoje com 12 anos de idade, fala português com sotaque carioca. hahaha

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selfie família de venezuelanos em quadra de futebol
Uma família venezuelana meio brasileira. Foto: Maria El Warrack/arquivo pessoal

“Como estrangeira, entendo que vocês estão numa situação econômica, social e de segurança muito melhor. Claro, tem brasileiros que falam que o país está ruim, que vão para a Europa, Estados Unidos. Mas acho que o que faz um país são as pessoas desse país. E graças a Deus, vocês têm uma geração jovem que está lutando pelo Brasil.”

Dignidade vale muito mais que status

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As profissões que Maria e José exerciam na Venezuela não lhes garantiam segurança, pelo contrário. Mas o mais importante foi reconquistado!

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“Apesar de termos uma vida mais simples e um trabalho com menos status, estamos muito felizes.”

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Status não é sinônimo de felicidade

Se o casal tivesse escolhido status em vez de dignidade, talvez Maria não estivesse aqui para contar mais uma história de imigrantes que adoram viver em nosso país. Sem dúvida, um conselho colocado à prova!

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