Em uma decisão inédita até então na América Latina, o STF julgou constitucional a união estável entre casais homoafetivos em 2011, reconhecida em cartório. Dois anos depois, estes casais passaram a ter o direito de converter a união estável em casamento civil a nível nacional.
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Na semana passada, uma linda história se desenrolou no fórum de Bonito, município a cerca de 300 quilômetros de Campo Grande. A comarca do município recebeu pela primeira vez um casal de duas mulheres para converter a união estável em casamento civil.
Sensibilizada pela ocasião, a juíza Adriana Lampert resolveu fazer uma surpresa para as pombinhas e colocou sobre sua mesa a bandeira do arco-íris, símbolo da comunidade LGBTQ durante a cerimônia de conversão.
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“Judicialmente esse foi o primeiro casamento na minha comarca e eu tive que valorizar esse momento. Em tempos de neoconservadorismo, elas duas se abriram, enfrentaram de cabeça erguida o preconceito e lutaram por um direito que é delas. Então, eu pensei em como conseguir uma bandeira e um bolo colorido”, explicou a juíza, ao site Campo Grande News.
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Adriana conta que não sabia se as noivas iriam gostar da surpresa. “Como eu não sabia se teria a aceitação delas, no primeiro momento, eu deixei a surpresa no gabinete. Assim que oficializamos a união, eu pedi autorização para comemorar elas”, revelou.
O casamento também contou com um belíssimo bolo feito com as cores do arco-íris. Segundo Elaine Ferreira de Sousa e Cleusa Rosa Alves, agora recém-casadas, a gentileza da juíza selou a cerimônia com ‘chave de ouro’.
“O preconceito é muito explícito, inclusive, em casamentos civis do cartório. Quando a gente decidiu casar judicialmente, eu pensei que seria da mesma forma. Não esperava esse acolhimento por parte de uma juíza. Ficamos muito felizes”, descreveu Eliane.
Leia também: Após casamento, casal LGBT deixa as ruas e ganha casa própria
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Fonte: Põe na Roda/Fotos: Reprodução
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