Uma cidade espanhola desistiu de promover a sua tradicional corrida de touros após protestos de ativistas de direitos animais.
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Como em muitas cidades de todo o país, na corrida de touros em Mataelpino, no centro da Espanha, pessoas correm pelas ruas na frente de touros nervosos e atormentados. Muitos moradores locais e visitantes são feridos e chifrados durante o festival anual, e as coisas terminam ainda piores para os touros
Após o pedido de ativistas para que o festival fosse suspenso – alegando crueldade aos animais – autoridades da cidade tiveram uma ideia: substituir os touros por grandes bolas de poliestireno (isopor).
No novo modelo do festival, os corredores tentam ultrapassar as bolas gigantes enquanto correm ladeira abaixo para a velha praça de touros da cidade.
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Segundo a reportagem, “a adrenalina gerada pelo medo de ser atingido por uma bola de poliestireno é muito menor do que quando se corre o risco de ser ferido por um grande touro”, mas o porta-voz da prefeitura da cidade, Tiago Cedillo, disse que o entretenimento não deixa de ser empolgante, acrescentando: “Você tem que ficar atento pois algumas dessas bolas podem pesar 125 kg e correm muito rapidamente”.
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A boa notícia é que o movimento de visitantes para Mataelpino aumentou desde que a cidade cancelou o uso de touros. E agora as crianças podem testar as suas habilidades contra as grandes bolas (algumas pintadas como touros e até mesmo com caudas), o que não era possível no outro formato do festival.
Um morador disse: “Era a tradição, mas uma tradição agonizante. As pessoas não querem mais ver animais assustados correndo por suas vidas. Muitos animais eram feridos ou traumatizados e isso não era justo”.
Leia a matéria na íntegra aqui.
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Mais uma vez vemos que a
tradição, muitas vezes, é imoral e jamais pode ser usada como justificativa
para perpetrar atos de violência. É muito comum vermos pessoas que são contra
touradas enquanto, ao mesmo tempo, se alegram em vaquejadas e rodeios. Em todos
estes eventos, somente uma das espécies se diverte, todas as demais sofrem. Muitos desses animais não são
agressivos por natureza. Eles são fisicamente forçados a demonstrar um
comportamento selvagem para fazer os peões
parecerem corajosos quando na verdade são covardes, pois provam seu poder
diante da incapacidade de outros (ao contrário de esportes como a luta, onde
ambos são capazes de se defender). Existem diversas modalidades nestes eventos,
como a modalidade de laçar o novilho que, algumas vezes, acabam tendo seus
pescoços quebrados. Estas e outras práticas cruéis são negada veementemente (e
convenientemente) por aqueles que auferem altos lucros na organização de tais
eventos. Independente do grau de violência comprovado, o fato indiscutível é
que o animal foi coagido a atingir um estado de raiva e medo além de ter sido
forçado a entrar em uma arena para a demonstração de bravura de alguns
covardes. Toda a cena nos remete aos tempos dos famosos e terríveis combates no
Coliseu Romano. Do ponto de vista da vítima nada mudou. ODEIO ESPECIALMENTE BARRETOS E TUDO O QUE ELA REPRESENTA. Espero que a população daquela cidade se mobilize para acabar com essa brutalidade desnecessária.
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