
Mais um avanço surpreendente da ciência: um estudo do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), em Portugal, identificou células que estão na origem do desenvolvimento de um tipo de leucemia rara e agressiva.
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A pesquisa sobre o processo de diferenciação dos Linfócitos T durou cinco anos e os resultados foram divulgados na última quarta-feira (14).
Nele, os cientistas buscaram entender de que maneira uma célula responsável pela defesa do organismo, ao longo do seu processo de desenvolvimento, “decide ir para um caminho alternativo, que neste caso é a leucemia, esta em particular muito agressiva, por ser aguda”.
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A líder do estudo, Vera Martins, detalha que foram encontradas “células muito imaturas, que são capazes de se autorrenovar em vez de serem substituídas constantemente, que é o processo normal na base do desenvolvimento dos linfócitos T”.
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“Aquilo que detectamos é que estas células são as que estão na base do aparecimento das células progenitoras das leucemias. Vimos uma emergência de células anormais, que estarão na base e na origem da leucemia muito antes de ela se manifestar”, destaca.
Testes feitos com camundongos demonstraram que tais “células raras” foram detectadas quando o animal tinha “uma fisiologia perfeitamente normal”.
Tratamentos menos agressivos e mais específicos
“Se nós conseguimos identificar as causas em termos de biologia que estão por trás destas leucemias, conseguimos trabalhar ou ver utilizado este conhecimento para desenvolver terapias mais específicas, que não causem tantos danos a quem desenvolve a doença“, destaca Martins.
A próxima etapa da pesquisa é identificar quais as moléculas envolvidas no processo de leucemia em si. “Depois esse conhecimento poderá ser utilizado por outras equipes, de outras valências, que estarão na base do desenvolvimento de novas terapêuticas”, concluiu.
Fonte: JN DIRETO
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