Uma roda gigante do bem, que tem como missão tornar o mundo um lugar mais feliz, colorido e divertido. Essa é a premissa da Ciranda de Soli, o mais novo empreendimento social brasileiro que tem comprovado que doar é um bom negócio. A empresa nasceu no Vale do Aço (MG), no final de 2018, e já vem realizando as primeiras doações.
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Segundo as fundadoras da fábrica de brinquedos, Fabiana Schimitz e Edlayne de Paula, o modelo de negócios tem como base o princípio “One for one”, criado pelo norte-americano Blake Mycoskie. Para cada brinquedo vendido, outro é doado a uma criança que não pode comprar. “A Ciranda de Soli é um empreendimento social por se tratar de um negócio que tem fins de lucro e, ao mesmo tempo, busca contribuir para o desenvolvimento da sociedade. Todos devem ganhar”, explicam.
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A Ciranda de Soli também abrange os fatores ambiental e econômico. “Trabalhamos com refugo de confecção em nossa produção e envolvemos pessoas que precisam de renda na fabricação dos brinquedos. Assim, contemplamos o tripé da sustentabilidade”, esclarece Edlayne de Paula.
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O primeiro brinquedo confeccionado pela Ciranda é a boneca Soli, criada pela artista plástica, Adriane Lima, também parceira do projeto. “Como são feitas com utilização de retalhos, elas são exclusivas e com edições limitadas”, salienta Fabiana Schimitz.
Em apenas quatro meses de operação, a empresa vendeu cerca de 120 bonecas Soli e já realizou três doações, que somam a entrega de 90 unidades. “Estamos programando a quarta doação”, comemoram as sócias. Segundo as fundadoras, a Ciranda de Soli possui alguns critérios para eleger as entidades a serem beneficiadas. “Normalmente, damos prioridade àquelas que abrigam crianças em situação de vulnerabilidade social, encaminhadas pelo Conselho Tutelar e/ou pelo Juiz da Vara da Infância e Juventude. Além disso, buscamos informações sobre a idoneidade das entidades”, explica Edlayne.
Sem sede própria e nenhuma máquina de costurar, o empreendimento tem desafiado os modelos tradicionais de negócios, funcionando em casas de artesãs ou entidades que formam costureiras, por exemplo. As doações são feitas em lotes de 30 brinquedos de cada vez, sendo cada cliente avisado e convidado a participar da doação do par da sua boneca.
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Muitas mãos
Conforme explicam as fundadoras da Ciranda de Soli, o empreendimento conta com o apoio de diversas pessoas e empresas da região para começar a operar. “Foram necessárias muitas mãos para fazer essa roda girar. Além disso, o apoio de nossos clientes e parceiros tem sido fundamental. Já recebemos encomendas de outros estados e até de outros países, como Estados Unidos, Canadá, França, Inglaterra, Irlanda e Chile. Estamos muito felizes com esse movimento”, comemora Fabiana Schimitz.
Como surgiu o nome
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Ciranda é um termo utilizado para definir uma brincadeira simples, sem limite de participantes, que começa geralmente com uma pequena roda de pessoas e vai aumentando, à medida que outros chegam para brincar. Nessa dança, o objetivo maior é fazer a alegria de todos os participantes. Já o termo Soli vem de SOL, que ilumina e tem a cor da alegria.
Também traz consigo a SOLIDARIEDADE, porque além de envolver mão de obra de pessoas que frequentam entidades sociais, tem como premissa doar um brinquedo, toda vez que um é vendido. Também de SOLIDÃO, porque vem para suprir uma necessidade velada de afeto àqueles que não têm com o que ou quem brincar. E ainda de SORRISO, porque é impossível não sorrir ao dizer SOLI.
Como participar da Ciranda?
Há várias formas de participar da Ciranda, seja adquirindo um produto, doando retalhos, serviços, equipamentos ou insumos.
Os produtos da Ciranda de Soli podem ser adquiridos pelas redes: Instagram/@cirandadesoli e Facebook/cirandadesolioficial. Para mais informações, basta entrar em contato pelo (31) 98875-5041 ou [email protected].
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crédito das imagens: Reprodução/Ciranda de Soli
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