Colegas de colégio no Rio se unem para defender direitos de estudante transexual

Uma aluna do do Colégio Pedro II, no Rio, resolveu usar a saia do uniforme certo dia. O que tem demais nisso? A jovem nasceu do sexo masculino, porém hoje ela se identifica como mulher e quer ser vista e tratada dessa forma.
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Contudo, a direção do colégio nesse dia fez a transexual voltar a usar calças, pois as normas da escola exigem uniformes diferentes para meninos e meninas.
Os colegas dela resolveram apoiar a amiga e nove dias após o ocorrido todos apareceram vestindo sais na escola.
Segundo a escola, o ato foi apoiado pela direção por “promover a diversidade sexual”, disseram em nota oficial.
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O atual Código de Ética Discente não permite que alunos do sexo masculino utilizem o uniforme feminino, e vice-versa, e todos devem obedecer.
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Embora a escola tenha dito que a estudante nunca tinha expressado sua vontade de ser tratada pela nova identidade, os amigos disseram que ela “vem tentando reafirmar que é uma menina”.
“Em nenhum momento o aluno foi impedido de circular pelas dependências do colégio ou de entrar em sala de aula. O Colégio Pedro II reconhece que a adolescência é um período de descobertas e repudia qualquer tipo de intolerância e discriminação”, diz um trecho da nota oficial.
“Ressaltamos que o atual Código de Ética Discente está sendo reformulado com a participação de toda a comunidade escolar, contando inclusive com a participação ativa dos alunos, que podem sugerir as alterações que acharem necessárias”, afirma o comunicado.
Mas, por hora, a aluna permanece obrigada a utilizar o uniforme masculino, embora a instituição pública de ensino considere a possibilidade de reformular seu código de conduta.
Fonte: QGA
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