Coletivo Trans Sol resgata autoestima e capacita mulheres trans e travestis
Devido ao preconceito, há poucas oportunidades de trabalho para mulheres transexuais e travestis. A grande maioria sai cedo de casa e vai para as ruas viver da prostituição e de trabalhos informais, exposta à violência física e psicológica.
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O Coletivo Trans Sol surge para resgatar a autoestima que foi tirada das mulheres transexuais e travestis e para que possam ter trabalhos mais seguros e dignos.
Desde 2016, ano de sua criação, em São Paulo, o Coletivo Trans Sol propõe às alunas uma reflexão sobre o corpo feminino, o resgate da autoestima e a geração de renda, com cursos de bonecaria, costura e moda.
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Com essa metodologia, o projeto diminui o tempo das alunas nas ruas e em trabalhos onde não têm carteira assinada e nenhum direito trabalhista assegurado, como plano de saúde, 13º salário ou férias.
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“Valorizamos o ser humano e sua história de vida, trabalhamos com inclusão social e o entendimento da sociedade para diminuir o preconceito”, explica a professora de bonecaria, Priscila Nunes, em entrevista ao Moda Sem Crise.
Atualmente, o Coletivo Trans Sol atende apenas 4 alunas, mas já atendeu 30. O número caiu bastante porque faltam equipamentos e materiais de costura e espaço para uma turma maior. As alunas que restaram são moradoras da Casa 1, centro de acolhimento de pessoas LGBT, onde acontecem as aulas, moradoras em situação de rua ou indicadas por ex-alunas.
“Algumas estão no colégio e algumas pararam porque conseguiram emprego, o que nos deixa feliz”, diz Priscila.
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O Coletivo Trans se mantém com as peças que produz e com a verba de uma patrocinadora cidadã. Priscila, o professor de costura Otávio Matias e os outros voluntários aguardam a chegada de um maquinário em melhor estado e buscam um espaço maior para aumentar o número de alunas.
Eles também planejam criar a própria marca do projeto e estabelecer parcerias com outras marcas. “Essa seria uma forma de abrir frente de trabalho para ex-alunas capacitadas. Outra proposta que temos é que aulas para pessoas cis sejam dadas por uma pessoa trans”, afirma Priscila.
crédito das fotos: Reprodução/Coletivo Trans Sol
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