Com a medalha de bronze, Bruna Alexandre é a 1ª mulher brasileira a subir no pódio pelo tênis de mesa

As Paralimpíadas do Rio de Janeiro não param de trazer orgulho e reconhecimento por parte dos brasileiros. Mais um feito inédito foi conquistado: aos 21 anos, Bruna Alexandre é a primeira mulher brasileira a subir no pódio do tênis de mesa, levando o bronze para casa. O momento histórico foi possível por 3 sets a 0 sobre a dinamarquesa Sophie Walloe, que é a quinta melhor do mundo.
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A jovem catarinense, nascida em Criciúma, teve o braço direito amputado aos seis meses de idade em decorrência de uma trombose. Em 2004, com 7 anos, se iniciou na modalidade por meio do convite do técnico Alexandre Ghizi que treinava seu irmão. Para jogar precisa equilibrar a bola na mesma mão que segura a raquete, além de lançá-la ao alto com o mesmo braço que usa para jogar.
Além de ser a primeira mulher medalhista na modalidade, é a quarta medalhista olímpica da história do Brasil no esporte. Antes dela, só haviam homens nessa história: medalhas de prata de Luiz Algacir e Welder Knaf, que disputaram por equipes em Pequim 2008, e Israel Stroh, na classe 7 durante a Rio 2016. Entre as outras grandes conquistas de Bruninha, como é chamada, estão duas medalhas de bronze no Mundial de tênis de mesa em 2014.
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Terceira no ranking da federação internacional e única atleta com deficiência na Seleção Brasileira, a mesanista foi escolhida como melhor atleta do ano pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em 2014. Neste ano, a atleta também fez parte da polêmica campanha #SomosTodosParalímpicos, cedendo a imagem de seu braço amputado para o corpo da atriz Cleo Pires com o intuito de promover os jogos. Mal sabia a agência África, responsável pela campanha, que Bruna seria a verdadeira estrela.
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Fotos: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br
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Foto: Daniel Zappe / MPIX,CPB
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