Com audiodescrição, voluntária faz noivos cegos “enxergarem” casamento

O casamento de Roberta Fernandes, 37, e Rafael Maurício da Silva, 38, no último dia 23 de junho, em Osasco (Grande São Paulo), foi narrado pela audiodescritora Lívia Motta.
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Os dois são cegos. Rafael perdeu a visão em 2001 por causa de um descolamento na retina. Roberta ficou cega em decorrência do diabetes, em 2008.
Além deles, outras 24 pessoas com deficiência visual tiveram a oportunidade de “enxergar” a cerimônia por meio de um fone de ouvido. O equipamento móvel é semelhante ao usado por tradutores simultâneos.
Assim que os convidados cegos ou com baixa visão chegavam, Lívia oferecia o recurso.
Esse foi o terceiro casamento narrado por Lívia. A profissional diz não cobrar por esse serviço. Em janeiro de 2014 vai narrar outro casamento. Dessa vez, em Salvador (BA).
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“Ela emprestou os olhos dela pra gente”, afirmou o noivo -ainda bastante emocionado, após o término da cerimônia.
“Além das roupas, a Lívia narrava a fisionomia de cada um. Saber que as pessoas estavam sorrindo foi marcante”, lembra a noiva.
Descrever elementos visuais não melhora somente a compreensão de cegos. “A audiodescrição também pode ser voltada a idosos, pessoas com deficiência intelectual, analfabetos, autistas e pessoas com déficit de atenção”, explica Lívia.
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Dica do Jorge Ferreira [via]
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