A Apple dispensa apresentações: é a marca mais valiosa do mundo (segundo a Forbes) e uma das mais amadas pelos consumidores.
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Mas isso se deve não apenas às suas inegáveis inovações em tecnologia e gestão de marca impecáveis, a companhia também mostra um profundo respeito à diversidade, que vai além das plaquinhas de “missão e visão” das empresas.
Esta semana, a marca da maçã fez a tradicional apresentação de lançamentos da companhia, e mostraram ao mundo o iPhone7 e iPhone7plus. As fotos e vídeos de um dos eventos mais aguardados pelos amantes da tecnologia, que inclui a atualização de outros produtos da marca, tinham mais negros do qualquer comercial de produtos populares aqui no nosso país.
Segundo observou Silvia Nascimento, do site Mundo Negro, “diversidade não deveria que ser tão relacionada à política, apesar da necessidade, porque é uma questão de representatividade. Negros na propagada não deveriam ser lidos como cotistas, dentro de um plano de ações afirmativas. Números não mentem e nós negros somos a maioria da população, portanto deveria ser normal ter mais negros nas propagandas.” E completa: “É coerente. No entanto, quando vemos negros e negras em campanhas de grandes marcas, celebramos e agradecemos as marcas por nos representar. Oras, eles estão fazendo o que a maioria dos competentes publicitários do planeta fazem, que é olhar o mundo fora da sua caixinha, fora do seu círculo social e familiar, sem filtro e com senso de realidade se apoiando em dados estatísticos e obviamente, visando o lucro.”
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Usuários do Twitter também observaram e elogiaram a inserção dos negros em quase todas as fotos que apareciam no palco:
Silvia ainda aponta alguns números para mostrar que essa diversidade mostrada não é superficial, mostrando que em agosto desse ano, a Apple divulgou dados sobre o programa de diversidade dentro da empresa e o número de mulheres, negros e hispânicos aumentou. Essas minorias étnicas (sim, nos EUA são minorias), saltaram de 21% do quadro de funcionários em 2014 para 27% em 2016. Negros compõe 8% dos cargos ligados diretamente à tecnologia e 3% em cargos de liderança.
E cita que todo esse posicionamento da Apple não é “favor”ou “ajuda”, e que ela vai lucrar muito com isso também:
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“E não é esmola, não é favor. Apple é uma das marcas mais bem sucedidas do mundo por levar a questão de globalização e diversidade muito a sério. Não é ação de marketing, que pós tendência de valores inclusivos, volta ao “normal”, é um movimento lúcido de quem vê o mundo da forma que ele realmente é, plural em todos os aspectos.
A marca americana vai lucrar muito por sua tecnologia de vanguarda, mas principalmente por entender o que as pessoas querem, estar atenta ao que elas são e como querem ser representadas por eles.”
Um dos produtos mais celebrados durante o evento teve um negro como modelo, Wireless AirPods, fones de ouvido sem fio. (Aliás, para quem acha que os fones sem fio impossibilitarão de usar os “velhos” fones, está enganado, o aparelho virá com um adaptador para plugar na área de carregar o celular, para que você consiga escutar música mesmo se ainda não tiver o AirPods). Assista:
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Com informações do site Mundo Negro.
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