Como vivem as mulheres na Islândia, o país mais igualitário do mundo

Quando você pensa em um país mais igualitário do mundo, você imagina em quais aspectos?
A jornalista freelancer brasileira, Beatriz Portugal, vive nessa ilha no topo do Atlântico Norte, que é considerada há seis anos consecutivos o melhor país para as mulheres, ou seja, o país mais igualitário do mundo, segundo o ranking anual do Fórum Econômico Mundial. Conheçam a Islândia.
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Mas na prática, o que realmente isso quer dizer?
Segundo Beatriz, isso quer dizer que é o local com a menor disparidade entre homens e mulheres em relação ao acesso a educação e saúde, nível de remuneração e à atuação na vida política do país. Ou seja, as mesmas oportunidades e mesmo direitos entre homens e mulheres.
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Na época em que escreveu sobre a experiência, nessa realidade diferente do seu país natal, estava por lá há apenas seis meses, mas o suficiente para ficar boquiaberta com o que presenciou.
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“De início pensei que ser mulher aqui é praticamente igual a ser mulher no Brasil e nos outros países em que já vivi – todos países ocidentais – mas ao me aprofundar no questionamento, alguns aspectos saltaram aos olhos, a começar por um tema tido como um dos mais femininos possíveis: a maternidade”, escreveu.
Na Islândia, mãe e pai têm os mesmo direitos. Ganha-se uma licença de nove meses ao todo, três meses para a mãe, três meses para o pai e outros três que podem ser usados e divididos entre eles como bem entenderem.
“Essa regra além de dar valor igual a mães e pais desde o início traz uma vantagem a mais, a de que as mulheres deixam de ser um fator de risco por causa da maternidade. Caso uma empresa considere o risco de contratar uma mulher, terá de encarar o fato de que o homem apresenta o mesmo risco, ainda mais quando um pai que não usufrui de sua licença paternidade é tido como irresponsável e acaba mal visto pela sociedade”, explica.
Outro ponto relevante que lhe faz ter o título de país mais igualitário do mundo é que 88% das mulheres em idade economicamente ativa trabalham, a mais alta taxa de participação feminina no mercado de trabalho do mundo.
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“Metade do gabinete é ocupado por mulheres, além de 43% das cadeiras no Parlamento. O país teve a primeira mulher chefe de Estado eleita democraticamente no mundo (ela era também uma mãe solteira), e conta também com o feito de ter tido a primeira mulher primeira-ministra assumidamente gay do mundo.”
Para Beatriz, o único aspecto que ainda deixa a desejar é a disparidade salarial. Em média, os homens ainda ganham 10% a mais do que as mulheres.
“A Islândia é um lugar onde as mulheres não precisam ser como os homens para conseguirem estar em pé de igualdade. Aqui, elas podem ser mulheres do jeito que desejarem ser”, encerra.
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