Sabe aquele pé de fruta do quintal que dá mais fruto do que a gente consegue consumir? Então, em Brasília, no conjunto Park Way, uma moradora percebeu que as frutas simplesmente eram desperdiçadas, foi aí que nasceu a ideia.
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Giovanna Mundstock é a idealizadora desse projeto. “Aqui os terrenos são muito grandes e a maioria dos moradores tem árvores frutíferas em seus quintais. Essas árvores produzem muito e as famílias não conseguem consumir toda a produção sozinhas”, explicou.
Na casa dela, um pé de laranja tangerina que dá até 20 kg de frutos por semana, motivou a ação. Giovanna teve a ideia durante um projeto de conclusão do curso de Design e acabou dando vida ao Pomar Solidário.
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Os vizinhos passaram a colaborar e criaram um um ponto de compartilhamento de frutas em um ponto de ônibus que foi revitalizado. Quem tem fruta em excesso deixa lá e quem não tem pode pegar.
E tem gente que também planta feijão em casa, batata, aipim, legumes, verduras, e tá valendo tudo isso. Ah, e se você tem muita goiaba em casa, pode deixar goiaba e pegar laranja, banana e ir trocando para que nenhum alimento seja desperdiçado.
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Em um ano já foi distribuída meia tonelada de alimentos. Isso é super importante num país onde 26 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçadas anualmente só na cadeia produtiva formal.
“Ao ajudar na diminuição do desperdício de frutas, estamos contribuindo para a sustentabilidade e para a diminuição do efeito estufa“, avaliou Giovanna.
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Compartilhamento de frutas aproximou comunidade
Além do efeito ambiental e social, o projeto também tem um caráter social. “Aproximamos a comunidade, os vizinhos, que aumentaram ainda mais sua cultura de colaboração”, disse.
Ah, e as pessoas que trabalham no bairro, podem passar por lá e se alimentar com as frutas orgânicas do pé dos quintais de cada um dos moradores do local.
Além disso, nesse período de distanciamento social, o Pomar tem ajudado muitos moradores, que conseguem ter frutas e verduras fresquinhas sem precisar ir frequentemente ao mercado.
A produção é tanta que quando junto tudo, mesmo distribuindo entre os moradores ainda sobra. Então o projeto começou a enviar frutas três vezes por semana para um projeto social com crianças na região chamado Corrente do Bem.
Demais, não é não? Aqui tem um pouco mais sobre a história do projeto:
Vaquinha para ajudar vendedor de suco que teve seu rosto desfigurado e sua família. Clique aqui e contribua.
Livro digital ensina a como reproduzir o Pomar Solidário na sua comunidade
E para comemorar o primeiro ano do projeto, Giovanna criou um manual para ensinar outras pessoas a como montar o mesmo projeto em outros locais. Ele está todo disponível gratuitamente clicando aqui.
“É um livrinho digital que explica os principais aspectos que devem ser considerados por aqueles que desejam criar seus próprios pomares onde moram. Nele, dou dicas, digo o que deu certo e o que deu errado e gerou aprendizados muito úteis. Além disso disponibilizo os arquivos que eu usei e criei, como pesquisas e materiais gráficos para caso a pessoa queira usar”, explicou.
E aí? Se habilita? Bora compartilhar!
Pelo Brasil inteiro, existem diversas iniciativas de Geladeiras Solidárias, que têm o mesmo propósito do Pomar Solidário, de Porto Velho (RO) à Maringá (PR).
O ator Pedro Carvalho teve aulas de crochê com o André, menino que aprendeu crochetar para ajudar a mãe com as contas de casa, assista:
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