Só descobri essa semana (por ignorância de minha parte, confesso) sobre a história de Gabriela Leite, uma pessoa fascinante, veja o seu perfil:
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Ex-prostituta da Boca do Lixo, em São Paulo, da zona boêmia de Belo Horizonte e da antiga Vila Mimosa, no Rio de Janeiro, Gabriela Leite organizou, em 1987, o primeiro encontro nacional de prostitutas. Em 1992, fundou a ONG Davida.
Ela estudou ciências sociais na Universidade de São Paulo (USP) e lutou pela regulamentação da profissão de prostituta. Em 2005, Gabriela criou a grife Daspu, em ironia à Daslu, que foi a maior lojas de artigos de luxo do país. Em 2010, foi candidata a deputada federal pelo PV. Em 2009, escreveu a sua história no livro “Filha, mãe, avó e puta”, mais tarde adaptado para o teatro. (Fonte)
E porque estou fazendo um post sobre ela? Porque acredito que estamos vivendo uma época muito careta, onde qualquer palavra que falamos torna-se ofensa, e partilho da mesma opinião dela quando fala que devemos encarar as palavras de frente, e não ignorá-las. Prefiro chamar alguém de “cego” do que “portador de deficiência visual”, acho muito mais coeso e inclusive menos ofensivo. Confira abaixo uma pequena entrevista feita em 2013 para os extras do documentário “Um Beijo para Gabriela”, um filme que conta a historia de sua campanha para deputada federal no 2010, no trecho abaixo, ela fala sobre o motivo de gostar de ser chamada de puta:
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Infelizmente, em outubro do ano passado ela faleceu vítima de câncer, mas deixou muitos pensamentos relevantes sobre a vida, profissão e diversos outros assuntos no qual era sempre interessante ouvi-la falar. Abaixo uma coletânea de uma entrevista que ela fez para o programa Roda Viva:
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É muito legal quando em muitos anos procurando palavras pra dizer algo sem chocar, vem alguém e diz tudo aquilo numa obviedade sem igual, isso é lindo! Valeu Vicente!
Genial né Laura? Fiquei bem impressionado com as palavras dela!
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