Conheça a história de mulheres em cargos de liderança que promovem a inclusão e derrubam preconceitos

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Não existe maneira melhor de falar sobre Guacira e Débora senão através de palavras como inspiração. Por motivos diferentes, mas também por qualidades e objetivos que aproximam as duas, enquanto profissionais, filhas e mães. Gerente Selecionadora e Gerente de Unidade de Negócios do McDonald’s, respectivamente, conheça a história dessas mulheres extraordinárias que fazem a diferença neste Dia Internacional da Mulher.

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Guacira Jovencio Monteiro de Oliveira, de 45 anos, foi criada em uma comunidade de São Gonçalo (RJ). O primeiro emprego de Guacira no Méqui foi como Atendente. Entrou na empresa com um objetivo claro: pagar o seu casamento com o salário que iria receber. Guacira, então, conseguiu casar e dois anos depois, engravidou.

Paixão pela inclusão

Até o fim da gestação, tinha que se deslocar de São Gonçalo para o Centro da capital fluminense, onde fica a unidade do Méqui em que começou uma história que este mês completa 25 anos. Após o nascimento do seu filho, precisou pedir a uma tia para que cuidasse da criança enquanto ela e o marido estivessem trabalhando, tendo então que passar por Niterói para deixar o pequeno antes de seguir para o trabalho. Por muitos anos, essa foi a rotina de Guacira. Cansativa e muito corrida, porém as oportunidades fizeram todo o esforço valer a pena.

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Foto: Arquivo pessoal

De Atendente de restaurante, Guacira passou para Assistente Administrativo e, atualmente, é Gerente Selecionadora. É nesse cargo que Guacira faz a diferença! Ela vem de uma realidade em que a exclusão compõe a paisagem e, portanto, executa com ainda mais paixão e entusiasmo a missão de manter o McDonald’s, não só como a maior empresa empregadora de jovens do país, como também uma companhia ainda mais inclusiva para PcDs (Pessoas com Deficiência).

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“Eu vejo o quanto são importantes, não só para o Méqui, mas para a sociedade. Se posso contribuir com a entrada dessas pessoas na empresa, eu me envolvo. Não tem ninguém com deficiência na minha família. Essa paixão é porque eu enxergo a necessidade da inclusão em todos os lugares. É por isso que eu me entrego tanto! Sou muito grata pelas oportunidades e pela confiança que a empresa teve e tem no meu trabalho”, conta.

Guacira se entrega de tal maneira, que é tratada como uma verdadeira celebridade sempre que chega a um restaurante que tenha um colaborador com deficiência. Formada em Administração de Empresas, Guacira já contratou mais de 30 PcDs no estado do Rio de Janeiro.

funcionários mcdonald's
Guacira é apaixonada pela inclusão e já contratou mais de 30 PcDs no estado do Rio de Janeiro. Foto: Arquivo pessoal

Assim como Guacira, Débora Pereira, de 31 anos, encara os desafios de frente. Também entrou no Méqui como Atendente, com apenas 17 anos, pois sabia que lá teria oportunidades, já que 86% da base de funcionários da empresa tem menos de 25 anos. Como Gerente de Unidade de Negócios, Débora foi responsável pela inauguração da icônica unidade 1000 do Méqui, na Avenida Paulista, em São Paulo (SP).

Líder do restaurante mais movimentado do país

Débora lidera mais de 100 pessoas que fazem parte do time que opera o restaurante mais movimentado da rede no país! Ela também compõe o grupo dos 52% de mulheres que gerenciam uma Unidade de Negócio da companhia, atualmente. Incrível vê-las ocupando posições de destaque em empresas da grandeza do McDonald’s.

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Entre as iniciativas do Comitê de Diversidade e Inclusão da Arcos Dorados, está o programa Rede de Mulheres, que busca ampliar a discussão sobre diversidade entre o público interno da rede, por meio de uma série de ações, incluindo palestras e workshops.

Este ano, a companhia vai convidar todos os seus colaboradores a reconhecerem aquelas mulheres consideradas “Mulheres Imparáveis”, aptas a enfrentar qualquer desafio.

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Débora lidera o time que opera a unidade 1000 do Méqui, o restaurante mais movimentado da rede no país. Foto: Arquivo pessoal

Segundo Débora, estar à frente do Méqui 1000 às vezes causa uma certa surpresa nas pessoas. “Recebemos muitas visitas e quando me apresento, é como se a mulher tivesse alguma limitação. Gera uma dúvida: ‘como você consegue conciliar tudo?’. Porque eu também sou casada e tenho duas filhas. Mas o Méqui nunca impôs essa barreira, pelo contrário, sempre incentivaram meu crescimento. Desde que recebi o convite para inaugurar o restaurante, todos tiveram muita confiança no meu potencial”, relata.

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Foto: Arquivo pessoal

Tudo na unidade passa pelo olhar atento de Débora. Além de cuidar do time e da satisfação dos clientes, também tem que administrar as vendas do local. É muita responsabilidade. Portanto, sem organização, a profissional não conseguiria equilibrar trabalho e vida pessoal.

Dedicação aos filhos

Até as horas dedicadas às duas filhas entram no planejamento diário de Débora.

“Se eu não tivesse controle, não conseguiria tocar o restaurante, pois ele exige muito. Quando inaugurei o Méqui 1000, entendi que não seria mais uma questão de quantidade de tempo com as minhas filhas. Mas passei a focar na qualidade do tempo. Minhas filhas sabem que quando eu estiver com elas, realmente vou estar presente. É o tempo delas!”, afirma.

selfie mãe pai e filhas
Débora com as filhas e o marido. Foto: Arquivo pessoal

Já Guacira criou o filho praticamente sozinha após se separar do marido. No entanto, também nunca deixou de participar da vida dele, que morre de orgulho da mãe que tem. “Ele vê minha dedicação e a vontade de dar sempre o meu melhor. É muito bom ouvir do meu filho que eu sou uma guerreira e que ele se espelha em mim”, conta.

selfie mãe filho
“É muito bom ouvir do meu filho que eu sou uma guerreira e que ele se espelha em mim”. Foto: Arquivo pessoal

Inspiração materna

De alguma maneira, somos resultados de pessoas que amamos. E se pudermos retribuir o esforço que fizeram para chegarmos até aqui, melhor ainda, não é mesmo?

A mãe de Guacira é a pessoa que mais a apoiou quando pensou em desistir em momentos de dificuldades. Hoje, transborda felicidade nas palavras ao dizer que a mãe não precisa se preocupar com contas que chegam todo mês e que pode levá-la para viajar em suas férias.

“As dificuldades que ela passou para criar eu e meus irmãos me fortaleceram para retribuir tudo o que minha mãe me proporcionou. A gente já viajou para vários lugares, o que não tínhamos condições de fazer antes”, comemora Guacira.

Por influência da mãe, Débora aprendeu a não ter medo de desafios. Ela conta que o pai é carreteiro, portanto, passa meses fora de casa. Assim como para Guacira, a sua primeira referência de mulher forte estava dentro de casa. “A minha mãe sempre foi muito guerreira. Cresci vendo-a sem limitações. Ela sempre trabalhou e não me lembro de vê-la reclamar”, recorda Débora.

Uma mulher puxa a outra

Se as mães serviram de modelo para que se tornassem as mulheres que são, Guacira e Débora aconselham colegas de trabalho e mulheres que estão conhecendo a história delas agora a não impor limites em seus sonhos.

Explico que ser mulher não é um limitador de forma alguma. Muitas dizem se espelhar em mim, na minha organização. Fico feliz de ver que todo o meu esforço diário traz essa recompensa”, diz Débora.

funcionários unidade 1000 mcdonald's
Foto: Arquivo pessoal

“Muitas exercem o papel de pai e mãe, como é o meu caso. Criei meu filho sozinha e sei que tem muitas mães nessa condição. É difícil, mas não impossível. Tenho conquistado muita coisa e pretendo conquistar mais, como a minha pós-graduação em Recursos Humanos”, completa Guacira.

funcionárias mcdonald's festejando conquista
Foto: Arquivo pessoal

Foi um presente poder contar as histórias da Guacira e da Débora. Consegui enxergar nelas mulheres que fazem parte da minha vida e me inspiram, mesmo não sendo mulher. Com você, aconteceu a mesma coisa? Mulheres que inspiram pessoas!

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