Contra o desperdício, empreendedor transforma bagaço de malte em ‘pão de cerveja’

Pão feito com malte deixa a gente bêbado? O João Paulo Stringueto já ouviu essa pergunta algumas vezes e certamente deu umas boas risadas.
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Pouco antes do início da pandemia, lá em março, João começou a produzir cerveja artesanal com dois amigos, em Jundiaí (SP). Um hobby que depois virou negócio: a Brejaria Largatão.
João sempre gostou de cozinhar e percebendo que sobrava muito bagaço de malte após a brasagem da cerveja, como é chamada a etapa de “cozimento” dos cereais, teve o estalo.
Fez os primeiros pães de malte para ele mesmo e alguns amigos. O pessoal adorou e foi então que a namorada de um amigo e sócio do João na cervejaria deu a ideia dele vender os pães. Nascia o Pão do Jão!
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João é formado em TI, mas está desempregado há mais de um ano. Começou a empreender em plena crise e tem dado certo!
“A coisa foi andando bem, tem tido uma boa aceitação! As pessoas que compram fazem um marketing boca a boca”, comemora.
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Características da cerveja
O pão tem características de sabor e coloração da cerveja feita com o mesmo malte de trigo e as semelhanças param por aí. Dá pra comer tranquilinho sem ficar bêbado porque o malte não define o teor alcoólico da cerveja (fermentação) e nem o amargor (lúpulo).
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Queridinho dos clientes
João criou uma receita de massa própria e há opções para veganos. Os clientes já têm um queridinho.
É o pão feito com maltes de Weiss e recheio de tomate cereja confitado com manjericão. Pela cara é de comer ajoelhado, principalmente se você for vegano ou tem intolerância à lactose.
O legal também é que João dá dicas de acompanhamento para os pães, para melhorar ainda mais a experiência do cliente.
“A gente indica para a pessoa o que ela pode comer junto. Procuramos trazer isso tanto para o recheio quanto para os acompanhamentos.”
Pedidos
Quem quiser o Pão do Jão tem que pegar o telefone e ligar. A produção ainda é caseira e são poucos pães assados por semana.
“Minha estrutura ainda é muito pequena. Tudo é manual, não tem nada semipronto, uma massa que fica congelada… Eu vou fazendo conforme surgem as encomendas.”
Infelizmente, pelo menos por enquanto, só quem mora em Várzea Paulista e Jundiaí pode provar essas delícias.
Vem conferir na íntegra o papo que tivemos com o João:
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