Sabe aquela frase que diz que somos resultado das pessoas com quem convivemos? Silvia Roberta Soares de Oliveira, 30 anos, trabalha como copeira num complexo de geração de energia eólica, o parque eólico Cumaru, no município de São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte. Motivada pelos colegas de trabalho, Sílvia decidiu concluir os estudos para servir de exemplo aos filhos.
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Silvia é uma entre centenas de moradores de São Miguel e cidades vizinhas que tiveram suas vidas transformadas pelo empreendimento da gigante italiana de energia renovável Enel Green Power.
Conhecida pelas belezas naturais e com forte vocação turística, a região também se tornou uma potência em produção de energia limpa, gerando 1.100 empregos diretos em plena pandemia, uma esperança em meio ao fechamento de estabelecimentos turísticos e do comércio local.
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Além disso, as obras do parque da Enel Green Power possibilitaram a realização de cursos profissionalizantes – barbeiro, manicure, maquiagem profissional, entre outros –, campanhas de saúde – Outubro Rosa e Novembro Azul –, e programas ambientais e sociais para a população local.
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“Muitas pessoas ficaram desempregadas na pandemia. As pousadas e os restaurantes fecharam. A cidade ficou parada. Aí bem no momento certo chegou a energia eólica. Pegou muitas pessoas pra trabalhar”, diz Silvia.
“Quando alguém falava sobre o assunto, ficava até irritada”
Rodeada por pessoas que mostram que não há razão alguma para se limitar, aquele sabotador interno foi silenciado.
“Pra mim, já perto dos 30, não adiantava mais estudar. Não pensava mesmo em retomar os estudos. Quando alguém falava sobre o assunto, ficava até irritada. Depois que eu comecei a trabalhar aqui, ficava pensando nisso, mas não comentava. Aí os meninos começaram a conversar comigo, explicando que seria uma boa ideia”, lembra.
“Agora, já penso em me formar pra ganhar mais um pouco porque eu tenho quatro meninos, né? Eu penso no futuro deles. Não quero que sigam o meu, não que ele seja tão ruim, mas quero um futuro melhor pra eles. A Silvia de agora quer muito mais!“, completa.
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O ambiente de trabalho é o melhor possível e de muito aprendizado também. Bem diferente do seu antigo emprego. Silvia era funcionária de uma pousada e acabou sendo dispensada com a chegada da pandemia.
“Eu venho trabalhar feliz todos os dias. Já teve dia na pousada que eu trabalhei mal-humorada. Mas aqui não tem um dia que eu tô de mau-humor porque sei que vai ser um dia criativo e sempre aprendendo um pouquinho mais“, conta.
Reutilização da água
A água que é utilizada para limpar os ambientes externos do canteiro das obras do parque eólico, por exemplo, vem do ar-condicionado dos escritórios. Sabia que um único ar-condicionado produz em média 20 litros de água por dia? Pois então.
O sistema hidráulico foi todo pensado para evitar o desperdício e gerar mais economia para o Complexo Eólico Cumaru. Além de ser utilizada na limpeza, a mesma água é aproveitada para regar as plantas, jardim e o gramado do site.
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“Querendo ou não, você incentiva as pessoas que não têm aquele costume [uso sustentável dos recursos naturais]. Aí você acaba levando esse hábito pra casa também”, diz.
Silvia absorve tudo o que tem vivido no novo emprego e ensina aos filhos, seja conversando sobre o que aprendeu no trabalho ou mesmo levando para casa cartilhas de educação ambiental produzidas pela Enel e distribuídas gratuitamente à comunidade.
O resultado disso é que os filhos de Silvia aprendem desde cedo a ter uma relação mais respeitosa com o meio ambiente. Demais!
Uma segunda família…
Pessoas que te motivam a querer mais e sempre aprendendo algo novo. Difícil é não se apegar a um local de trabalho com esses predicados, não é verdade?
Até festa de aniversário surpresa Silvia ganhou do time da Enel. Sem dúvida, uma lembrança que ela vai levar para sempre na memória – e no coração!
“É uma outra família, né? A nossa fica em casa e, no trabalho, forma outra família. Então, você se apega às pessoas. Eu me apego muito. Trabalho feliz, chego cantando…”, revela.
E que vai deixar saudades
Tão apegada, que a saudade já bate na porta. É que parte das amizades que Silvia fez nesses meses todos de obra deixará São Miguel, agora que a construção do parque foi recentemente concluída. Mas as oportunidades não terminam com o fim das obras. A própria Silvia e outros colegas seguirão trabalhando dentro da usina, que será capaz de gerar mais de 966 GWh/ano de energia limpa e evitar a emissão de mais de 543 mil toneladas de CO2 na atmosfera anualmente.
Se dependesse apenas da vontade de Silvia, ficaria tudo do jeitinho que está. 😅
“Por mim, ficava todo mundo aqui, né?”, diz, sorrindo.
Como prometeu a si mesma, Silvia agora vai retomar os estudos, com planos de fazer um curso técnico em segurança do trabalho e seguir alcançando seus sonhos.
Veja o vídeo:
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Siga em frente, Silvia, sonhe bem alto e realize!
Para saber mais sobre o Parque Eólico de Cumaru, clique aqui.
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