O garoto João Vitor fez uma redação na escola dizendo que era a ‘criança mais feliz do mundo’ no ano passado. Ele é o primogênito de Fernando Luiz Polidoro e Marcelo Pereira e acaba de ganhar a companhia de mais três irmãos.
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Hoje com 12 anos, João Vitor trouxe muita luz e alegria para a vida do casal. Mas, Fernando e Marcelo sentiam que a família não estava completa como desejavam. Então, eles decidiram continuar no Cadastro Nacional de Adoção (CNA). A intenção era adotar apenas mais uma ou duas crianças.
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Os planos mudaram ao conhecerem os irmãos Anna Chiara, Christopher Anderson e Kemilly Vitória – Fernando e Marcelo ficaram “encantados”. Eles moravam no abrigo há mais de quatro anos e seriam separados no processo de adoção.
“Nós nos encantamos por eles e começamos as visitas e o processo da guarda”, contou Fernando ao G1.
Depois das visitas ao abrigo, o casal recebeu autorização para que as crianças passassem os finais de semana na sua casa. A hora de ir embora era o momento mais difícil – as crianças queriam de todo jeito ficar mais tempo com Fernando, Marcelo e João Vitor.
O casal está na parte final do processo de adoção, mas sente a alegria da casa cheia, com os filhos correndo de um lado para o outro, brincando juntos e fazendo bastante barulho – exatamente como uma casa cheia de crianças felizes!
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“Nós viramos maratonistas porque nossa vida é bem corrida, não temos tempo para quase nada, mas nossa casa está cheia de vida”, acrescenta Fernando.
A ‘maratona’ é puxada e, além de tomar café da manhã juntos, ajudá-los na lição de casa, dar almoço, trocar as roupas e levar os filhos para a escola, as datas do calendário, como aniversários, festas juninas e Natal, ganharam um novo significado para os pais: tudo agora é pensado nas crianças.
Sobre serem pais homoafetivos, Fernando e Marcelo afirmam que isso não é um problema para as amizades dos filhos na escola – nenhuma criança nasce preconceituosa, mas é ensinada.
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“Em relação a isso, eles estão super bem. Criança não tem noção de sexualidade. Isso é coisa de adulto. Coisa que adulto coloca na cabeça da criança. Para eles, o importante é quem está dando amor. Família para eles é isso: quem dá amor e carinho.”
Não temos dúvidas de que João terá que dividir o posto de ‘criança mais feliz do mundo’ com os irmãos caçulas. 😉
Ah, essa foi a redação que ele escreveu:
“Uma vez eu morava só com meu pai, e um dia ele morreu e ninguém me quis, daí eu fui morar num orfanato. Passou muito tempo eu conheci dois pais homem que gostaram de mim eles me adotaram e partir desse dia eu me fiquei muito feliz. Eu amo muito esse dia esse dia nesse dia que conheci eles estou vivendo muito bem, muito feliz com eles, eles me amam e eu amo eles.
Nós brincamos nos divertimos, sentimos dor e choramos juntos, e nós três somos felizes e amamos uns aos outros. Eu ser adotado eu não tenho vergonha e amo muito eles e minha outra família que eu tinha não me amava e eu era triste, mas essa família eu sinto que me ama e eu vou dar muito valor a ela, porque eu amo muito ela.
O menino mais feliz do mundo chama João sou eu.
De João para meus dois pais homem que eu amo muito.”
crédito das fotos: Fernando Polidoro/Arquivo pessoal
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