Chegou até nós, por meio da Renata Quintella, fundadora do Instituto A Nossa Jornada (que já falamos aqui) a triste situação da aldeia Novo Natal da etnia Kaxinawá, que fica às margens do Rio Jordão, no Acre.
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Na aldeia, vivem 11 famílias que necessitam das mais básicas condições de vida e moradia. Um dos maiores problemas que as famílias estão enfrentando hoje, são as doenças e até mortes das crianças por consumo de água contaminada!
Isso mesmo, elas não têm acesso ao consumo de água potável. Abraçamos a causa e criamos uma vaquinha na Voaa que voou!
Para proporcionar a essas famílias o direito do consumo de água de qualidade, o Instituto A Nossa Jornada, juntamente com o Templo Espiritualista Quilombo da Vó Mironga, criaram o projeto “Seu amor rega Novo Natal”, que consiste na construção de um poço de água com capacidade para 1.500 litros, que irá abastecer com água encanada todas as casas da aldeia.
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“Estávamos fazendo orçamento para um poço artesiano em outra aldeia e essa necessidade da Ozélia (que lidera a aldeia) chegou até nós e nos chamou a atenção. Por ela ser mulher, tem menos ajuda do que as aldeias lideradas por homens.”
Porém, a construção deste poço tem um custo, e para ajudá-los a arrecadar fundos para a construção, criamos a vaquinha na Voaa.
A aldeia Novo Natal
Vivem na aldeia Novo Natal 60 pessoas que necessitam das mais básicas condições de vida e moradia. Tem como liderança Ozélia Sales Bismani.
Essa aldeia tem em sua história uma série de dificuldades, a começar pela escravidão nos seringais, a qual seus habitantes foram submetidos, antes da demarcação de suas terras, em 1984.
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A construção do poço
O valor arrecadado com a vaquinha ajudará a cobrir gastos com os materiais para a obra como tijolos, canos, registro de água, caixa d’água e torneira, além de mão de obra, viagens de barco e gasolina.
Entenda os custos
Por que construir um poço?
Sim, é viável construir um poço na aldeia, porque tem uma nascente lá perto. O projeto levará água encanada para as casas.
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“Temos uma pessoa contratada, que é local e que já fez poços desse tipo em algumas aldeias”, explicou Renata.
Quem são os envolvidos nesta missão?
O Instituto a Nossa Jornada
“A Nossa Jornada é uma rede, um despertar para o outro. Conectamos quem precisa de ajuda e quem quer ajudar, com a simples pergunta: O que eu posso fazer por você agora? Os pedidos que nos chegam vão desde abraços, um café, uma simples amizade, cartas escritas a mão, móveis, consultas médicas e dentárias, livros, máquinas de costura, até festas de aniversários, viagem para a Disney e para voltar a sua terra natal. E estamos na luta para arrecadarmos recursos como todas as Organizações Não Governamentais do Brasil e pensando como podemos atingir cada vez mais pessoas por todo o país e pelo mundo.”
Vocês podem conhecer mais dos trabalhos do Instituto pelo site, Facebook e Instagram.
Templo Espiritualista Quilombo da Vó Mironga
O templo espiritualista que tem como uma das bases de estudos a sabedoria nativa brasileira, está apoiando a Renata nesta missão! O templo foi fundado e é coordenado pela Karen Barbosa.
Projetos em outras aldeias
Entre os mais de 6 mil desejos e sonhos atendidos, A Nossa Jornada já realizou outros projetos para melhorar a qualidade de vida dos povos indígenas.
“Em 2015, conseguimos manada para a Aldeia Eteipo’re no Mato Grosso do Sul, 11 caixas de material escolar, um fogão e mais quatro filtros de água. Como não temos patrocínio e nem ajuda financeira de nenhuma instituição, só contamos com a ajuda da sociedade civil, demoramos quase 6 meses para concluir essa linda jornada, mas conseguimos”, explicou Renata.
“Em 2017, levamos luz solar para as famílias ribeirinhas da Amazônia, atendidas pelo Instituto Amor.”
Todas as fotos cedidas pela Renata Quintella, fundadora do Instituto A Nossa Jornada.
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