Uma ida habitual ao posto de gasolina para abastecer seu carro fez o dentista e empresário, Dr. Viotto, conhecer a linda história de um frentista estudante de Odontologia. Resultado: o odontólogo saiu do posto com o tanque cheio e um novo funcionário!
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Leonardo Marcolino tem 25 anos de idade e é de Taboão da Serra (SP). Ele trabalhava como frentista e motoboy para conseguir pagar o curso na Universidade Ibirapuera e se manter com sua esposa e filha.
Léo estava em mais um dia de trabalho normal abastecendo os carros, até que um dos clientes era o Dr. Viotto, conhecido em São Paulo por ter uma clínica odontológica de sucesso e atender celebridades e famosos.
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“Sempre fui muito fã dele, acompanhei sua história de vida e isso me inspirava mais ainda. E foi quando vi ele pela primeira vez. Eu me apresentei, disse que cursava Odontologia e que meu sonho era um dia chegar próximo ao que ele chegou, que ele era inspiração“, disse Léo.
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Sabe o que aconteceu? Na mesma hora o Dr. Viotto falou com o gerente do posto e ofereceu um emprego em sua clínica para Leonardo. Que demais, hein! Veja:
“Ele me levou pra clínica dele. Hoje, eu trabalho com ele, estou na área e agora sei que tenho um plano de carreira ao lado dele e sei que vai dar tudo certo e isso me motiva sempre mais e mais”, disse o ex-frentista.
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Frentista passou por muitas dificuldades, mas manteve vivo o sonho de ser dentista
A história de Leonardo nem sempre foi feita de sorrisos. Ele perdeu o pai muito cedo e passou a morar com os avós. Seu avô teve várias ocorrências de AVC e foi o neto quem cuidou dele até a sua morte.
Aos 18, começou a trabalhar como motoboy e saiu distribuindo vários currículos, até conseguir o emprego de frentista. Com a renda, ele conseguiu entrar na sonhada faculdade de Odonto. Era o “combustível” que faltava! “Comecei a ganhar um pouco melhor e foi aí que vi que ia conseguir começar o curso de Odontologia que eu tanto sonhava”, disse.
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O desejo de se tornar dentista nasceu de forma bem curiosa. “O sonho surgiu quando chegou aquela moda de aparelho [ortodôntico]. Lembra que as pessoas faziam de várias cores? Então, naquela época peguei um amor pela profissão e aí me matriculei no curso com todas as dificuldades financeiras do mundo”, contou.
Hoje, ele mora com a mãe, o padrasto, esposa, filha e uma irmã. Todos na mesma casa. “Meu plano é dar uma vida melhor pra minha família, alcançar todos os objetivos profissionais que eu tenho e conseguir ajudar alguém como ele me ajudou um dia ??”, disse.
Mesmo trabalhando de dia como frentista e à noite como motoboy, Léo acumulou algumas dívidas. “Minha mulher sempre me ajudou, minha mãe, que é dona de casa, me ajuda, compra os materiais. Tenho muito apoio da minha família, estou com uns débitos na faculdade, mas vai dar tudo certo”, revela.
Dentista que deu oportunidade para Léo já trabalhou como segurança e vendedor para se formar
As histórias de Dr. Viotto e Léo Marcolino não se cruzaram por acaso. Viotto também veio de baixo, trabalhou como segurança de banco e vendia perfume na faculdade para poder se formar.
“Faltando um ano para me formar, eu pedi para me mandarem embora do banco e com o dinheiro da rescisão eu montei minha salinha. Eu estagiava no meu próprio negócio, depois me formei e comecei a atuar”, contou Viotto.
Ele ficou conhecido por popularizar as lentes de contato para dentes. Também soube aproveitar as redes sociais e alavancar seu trabalho. Encontrou Léo numa dessas coincidências do destino! O carro “falou gasolina”; ele então procurou o posto mais próximo e foi atendido pelo estudante. “Quando ele me contou a história, me veio eu na cabeça, me veio minha história. E eu disse: a chance que ninguém me deu, que eu tive que galgar tudo sozinho e eu posso dar essa oportunidade a ele”, disse.
“É um cara merecedor, vai ser um ótimo funcionário e tá se dando muito bem”, falou Viotto. Hoje Léo também é inspiração. “O que tenho a dizer é que não desista, sabe? Que além das dificuldades da vida, todos nós podemos alcançar nossos sonhos e espero conseguir motivar as pessoas com a minha história”, finalizou.
Vamos ajudar uma família que mora em um abrigo? A mãe completou 18 anos e não tem para onde ir. Fizemos uma vaquinha na VOAA para apoiá-la.
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